Jornalismo Verdade - Crítica e reflexão com Paulo Ayres

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Foto: Divulgação

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DESRESPEITO COM OS IDOSOS Prisão dos dirigentes do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Porto Velho e a intervenção imediata naquela entidade é o que deveria acontecer. Desrespeito é isto o que está acontecendo. Os idosos estão expostos à humilhação, enfrentando filas enormes e horas para receberem atendimento. Calor demora, descaso e superlotação penalizam os idosos que estão enfrentando filas até mesmo na parte externa do prédio. Até quando, até quando, isto para não se comentar a precariedade também o atendimento público nas agências bancárias, principalmente nas agências do Banco do Brasil e Bradesco. PALHAÇADA: O CIENTISTA MOREIRA MENDES Mania de perseguição não emplaca mais. Alguns políticos ainda insistem em velhas estratégias de aparecerem como heróis e tentam inflamar a população, repassando uma condição de injustiça etc e tal. No desespero para aparecer (seria mais fácil a tática da melancia) o deputado federal Moreira Mendes, ao criticar o Ministério do Meio Ambiente por tornar público à questão do desastre do desmatamento em Rondônia, acusou o Governo de perseguição contra o Estado. Muito pelo contrário, a crítica deveria ser de omissão, negligência e incompetência do Governo Federal por ter deixado o desastre acontecer mais uma vez. O “cientista” Moreira Mendes além de contestar os dados, “sapecou”: Lamentavelmente, o governo, com base em informações inverídicas, impróprias, inadequadas, tomou providências precipitadas, prejudicando a população. Coitada da população sempre usada para encobrir os verdadeiros interesses dos poderosos que enriquecem a custa da devastação, do desrespeito às leis, da impunidade, do descaso, do acobertamento e da falta de respeito. Cara de pau, êta cara de pau. “MASCARAR” O “IMASCARÁVEL” O Governo Estadual empreende um grande esforço para tentar convencer o satélite, a Nasa, o Sipam e as autoridades federais, que não existe desmatamento e que os dados incluindo Rondônia dentre os campeões na depredação do meio ambiente são mentirosos. A estratégia colocada em prática é bem parecida com o primeiro grande escândalo de invasão da Assembléia Legislativa, na gestão do ex-presidente Natanael Silva. A confusão começou a tarde, entrou pela noite. Promotores agitados e a presença integral de todos os procuradores do Ministério Público Estadual acompanhavam dois oficiais de Justiça. Agressões, ameaça de invasão de policiais da Companhia de Operações Especiais, nem mesmo a presença do juiz que ordenou a invasão, resolveu o problema instalado. Deputados reagiram e se amotinaram. Surpreendentemente de madrugada todos ficaram perplexos com algo que saia do interior do Departamento Financeiro. Promotores tentaram logo produzir novas provas, e ao questionar os deputados e funcionários sobre a fumaça, a resposta era de que aquilo se tratava de um fenômeno climático, comum naquela época e não de uma fogueira de processos e documentos. Cinco anos depois a fumaça que tomou conta dos céus de Rondônia e principalmente de Porto Velho, agora é negada contundentemente pelo Governo Estadual através de “equipes técnicas” da Secretaria Estadual da Agricultura, Produção e do Desenvolvimento Econômico e Social. A tal fumaça que agonizou a população e trouxe tantos problemas respiratórios, talvez seja proveniente do intenso tráfego aéreo e das embarcações no rio Madeira. Os caminhões desfilando impunemente com toras de madeira pelas rodovias, simplesmente não existem, e talvez sejam reflexos da imaginação de ambientalistas. A devastação constatada em várias regiões, principalmente nos municípios de Porto Velho, Machadinho e Nova Mamoré não é decorrente da ação criminosa de madeireiros e fazendeiros e sim um protesto das próprias árvores quanto à superlotação de árvores num mesmo local. Tem gente que continua pensando que em Rondônia só existe “abestado” ou “alesado”. A defesa governamental é graciosa, confiram: “Novas informações obtidas pelas equipes técnicas da Secretaria de Estado da Agricultura, Produção e do Desenvolvimento Econômico e Social (SEAPES) revelam que, em 2007, houve uma redução no ritmo do desmatamento nos últimos anos.” “Tascam” ou “lascam” logo de equipe técnica para transparecer uma certa seriedade e um respaldo técnico. Que “diabos”, quem integra estas equipes técnicas, quais suas formações acadêmicas, suas especializações? Afinal tais equipes estão efetivamente desafiando e desmentindo dados do satélite, e assim sendo, seguramente (ironias e ironias), serão convocadas para servirem na Nasa, por terem constatado que o satélite fabrica informações mentirosas. O “satélitezinho” é mesmo mentiroso e sacana conforme as equipes técnicas da Seapes constataram, confiram: “A produção de soja e a atividade pecuária, particularmente em Rondônia, não foram as responsáveis diretas por novos desmatamentos, pois se concentram em áreas antropizadas anteriormente, isto é, em que já existiam atividades humanas. “Quá, quá, quá” (risos, risos e risos), não sabia que em Rondônia estavam extraindo toras de madeira no fundo dos sítios. A estratégica transloucada da Seapes coincide com a tese do presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva de que efetivamente não houve desmatamento em grandes proporções e sim uma simples coceirinha. O esforço concentrado do Governo para “mascarar” o “imascarável” é estonteante quando ao final, destaca que o estudo (que certamente será premiadíssimo pela comunidade científica mundial, novamente ironias e ironias), foi com base em levantamentos da Emater e pelo IBGE. Essa questão se resolve da seguinte forma: o que o satélite mostra não serve, o que estar valendo é o “achismo” dos extensionistas da Emater e dos pesquisadores do IBGE. Ou então mais ou menos assim: os exames laboratoriais não servem, o que está valendo é a interpretação clínica do macumbeiro. CORREÇÃO: SECRETARIA DE JUSTIÇA Na coluna anterior critiquei as constantes mudanças de nomes de organismos do Governo Estadual e no rol citei a Superintendência de Assuntos Penitenciários, posteriormente transformada em Secretaria de Administração Penitenciária e mais recentemente mudada para Secretaria de Justiça. A Assessoria da noviça Sejus prestou o seguinte esclarecimento: “Em artigo publicado, o senhor diz que é lamentável o fato de que mudamos para o nome errado ao afirmar que a ex-Seapen só cuida de apenados. Isso não é verdade. A mudança foi necessária, pois agora também temos responsabilidade sobre os menores infratores e Casas de Internação de Adolescentes, que eram de competência da extinta Faser. Por isso, foi necessário alterar a estrutura desta Secretaria que possui melhor estrutura para cuidar da questão que tem melhorado desde quando este Órgão começou a participar da gestão das Casas. Espero ter contribuído com essa informação. No mais, estamos à disposição. Cordialmente, Luiz Alexandre - Assessoria de Imprensa / Secretaria de Estado de Justiça – Sejus” AS “LAMBANÇAS” OFICIAIS Só que a nota da Sejus esclarece de um lado e piora por outro lado. Rigorosamente não se tem conhecimento de nenhum projeto de lei que tenha sido aprovado extinguindo a Fundação de Assistência Social do Estado de Rondônia, conhecida como Faser. Efetivamente o que foi aprovado recentemente pela Assembléia Legislativa foi a criação da Secretaria Estadual de Ação Social e que em menos de trinta dias mudou de nome para Secretaria Estadual de Assistência Social. Inclusive no pacote da penúltima convocação extraordinária do Poder Legislativo foram criados novos e novos cargos para atender a Faser. Bagunça generalizada e pelo menos no que diz respeito à assessoria responsável pelos mirabolantes projetos de criação de cargos e organismos, o governador Ivo Cassol deve urgentemente colocar a casa em ordem. Ainda em dezembro alertei sobre a existência de dois organismos com os mesmos objetivos. “lambança geral”. SAÚDE PÚBLICA: DESRESPEITO Seguramente acredito que o secretário municipal de Saúde da Prefeitura de Porto Velho não encaminharia sua mãe, a mulher (se tiver), filhos ou algum parente que necessitasse de tratamento médico para a rede pública municipal de saúde. Funcionários descontentes, superlotação, ausência de profissionais aos plantões e até mesmo humilhação a pacientes. O que está acontecendo hoje na capital de Rondônia é a falta de respeito àqueles que necessitam de atendimento via SUS – Sistema Único de Saúde. A rede pública municipal de saúde padece por culpa de prepotentes, incompetentes e amadores. O ex-prefeito Carlinhos Camurça durante dois mandatos não conseguiu terminar a Maternidade Municipal. Agora na gestão do prefeito Roberto Sobrinho, as antigas policlínicas estão passando por reformas estruturais. Só que em meio à “burrocracia”, demorou-se um mês para tirar fotografia da reforma que desabou (no caso da Zona Leste), um mês para revelar o filme, dois meses para acionar o Conselho Regional de Engenharia, três meses para achar a empresa que fez a porcaria de reforma, uns cinco meses para a Procuradoria emitir um parecer, depois se espera mais alguns dias para o prefeito inspecionar a obra e chamar a imprensa, e assim à coisa continua, parada, enrolada, e o povo... Agora sem ironias. Na verdade, o povo está sendo muito mal atendido numa casa improvisada de policlínica. O desrespeito é tão grande que dois consultórios médicos ocupam apenas uma salinha, repartida por um armário velho. Privacidade foi pro “beleléu”. Todos, rigorosamente todos passam por constrangimentos, principalmente as mulheres, uma vez que por pouco o atendimento não é transmitido pela televisão. Não tem como se admitir esta situação de humilhação e desrespeito. Enquanto tudo isto acontece, o secretário municipal de Saúde, Sid Orleans garante que as reformas só devem ser concluídas em junho próximo. Não se questiona outras formas para agilizar as reformas ou de melhorar o atendimento público. Parece que a lerdeza do passado retorna na gestão de Roberto Sobrinho. Ou será que o secretário estrategicamente espera reinaugurar as policlínicas mais adiante para sobre os holofotes da imprensa, tirar proveito eleitoral, afinal 2008 é ano de campanha.
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