*Um esquema de compra de votos montado pela Chapa 1 que concorre à eleição do SINDEPROF foi denunciado por servidores e desmascarado poucas horas antes do início da votação. A irregularidade foi comunicada ao Ministério Público do Trabalho e um sistema anti-fraude foi adotado imediatamente.
*A fraude foi montada para funcionar da seguinte forma: na noite anterior à eleição representantes da diretoria do SINDEPROF teriam entregue a eleitores cédulas previamente assinadas pelos mesários e já preenchidas com voto para a Chapa 1, juntamente com uma nota de R$ 50,00. A orientação era de que na hora da votação, o eleitor deveria depositar a urna a cédula votada e no retorno receberia mais R$ 50,00 ao apresentar a cédula não votada, entregue no local de votação.
*Antes do início da votação o fato foi comunicado ao representante do Ministério Público do Trabalho e ao presidente da Comissão Eleitoral, Clerivam Silva Abreu. Este concordou com o sistema anti-fraude, que consiste na exigência de que para ter validade, a cédula tem que apresentar pelo menos uma assinatura com caneta especial, adquirida minutos antes da votação.
*A descoberta da tentativa de fraude pegou de surpresa os mesários, todos indicados pela Chapa 1, que, de início, se recusaram a utilizar as canetas especiais. Houve muita resistência e a votação não teve início até que a situação fosse resolvida.
*O candidato a presidente do SINDEPROF pela Chapa 2, Francimar Alves, disse estranhar a recusa dos mesários em adotar o sistema anti-fraude. Para os integrantes da Chapa 2, essa resistência é mais um forte indício de que haveria mesmo compra de votos. Resolvido o problema, a votação segue normalmente.
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