Mulheres ocupam cargos de destaque em Rondônia, mas ainda enfrentam desvantagens no mercado de trabalho

Mulheres ocupam cargos de destaque em Rondônia, mas ainda enfrentam desvantagens no mercado de trabalho

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Foto: Divulgação

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Embora as mulheres sejam 50,78% da população do país, ainda há um longo caminho a percorrer, apesar de que em Rondônia, começam a ocupar altos cargos na administração pública e iniciativa privada. A declaração é do presidente da Associação dos Tecnólogos em Gestão de Recursos Humanos do Estado de Rondônia – ATRH, Paulo Ayres ao destacar a necessidade de eqüidade das mulheres em relações aos homens no mercado de trabalho. A posse da desembargadora Zelite Carneiro na presidencia do Tribunal de Justiça (TJ/RO) é um marco na história político-administrativa de Rondônia, afirma o tecnólogo, por ser a primeira mulher a ocupar o mais alto posto da magistratura rondoniense. “Não se verifica por exemplo a presença de uma única mulher no Tribunal de Contas; e desde a legislatura passada da Assembléia Legislativa tem se verificado a presença de apenas uma mulher”, observa. No entanto, prossegue, outras representantes femininas despontam no serviço público, como as presidentes da Caerd e da Fundação de Assistência Social. Em meio a resistência de certa forma preconceituosa de cunho social, complementa, também merece registro a ascensão da coronel Angelina Ramires no comando geral da Polícia Militar. O tecnólogo Paulo Ayres destaca que o fato de uma mulher encontrar-se no posto máximo de uma corporação, no caso da coronel Angelina deve ser destacado, até porque, é a primeira e a única a ocupar esta função no país. Vale ressaltar, disse, que até bem pouco tempo a patente máxima ocupada por uma mulher na PM era a de major. A cultura maxista é tão marcante, prossegue o tecnólogo Paulo Ayres, que políticas públicas estão sendo implementadas, inclusive no caso de Porto Velho, que criou uma Coordenadoria de Mulheres, apesar da enorme representatividade, inclusive no que diz respeito a colégio eleitoral. “Existe até mesmo a necessidade de maior conscientização da própria mulher, que na grande maioria dos casos se isola e evita participar do processo político”, complementou. Destaca Paulo Ayres que estas desigualdades vivenciadas no cotidiano da sociedade, no que se refere às relações de gênero, não se definiram do ponto de vista econômico, mas, especialmente a partir do cultural e do social, formando daí as representações sociais sobre as funções da mulher e do homem dentro dos variados espaços de convivência, ou seja: na família, na escola, na igreja, na prática desportiva, nos movimentos sociais, enfim, na vida em sociedade. *VEJA TAMBÉM: * Seapen divulga fotos da arma e dos agentes envolvidos na rebelião de ontem * Servidor que facilitou entrada de armas em presídio será punido, afirma Cassol durante reinauguração no 1º BPM
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