Revoltados com operação da PF garimpeiros realizam manifestação em praça da capital - Confira fotos

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Foto: Divulgação

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Na manhã da última quinta-feira, 01, centenas de garimpeiros começaram uma manifestação contra a Operação Iara da Polícia Federal. Os manifestantes fizeram paralisação nessa segunda-feira, 05, na Praça das Três Caixas D água para reivindicar a regularização dos garimpeiros que trabalham no rio Madeira, dando continuidade à manifestação iniciada semana passada. Segundo o delegado da FENAG – Federação Nacional dos Garimpeiros, Sena Garimpeiro, os manifestantes reivindicam a Licença Ambiental para que todos os garimpeiros possam trabalhar conforme a legislação. Sena relatou ainda que se não obtiver nenhuma resposta ainda hoje, as manifestações continuarão até que a regularização de todos os garimpeiros seja concedida. O deputado federal Lindomar Garçom (PV/RO) esteve no local apoiando o movimento. O deputado disse à reportagem do Rondoniaovivo.com que irá buscar junto aos órgãos ambientais, Sedam (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental), Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e ao DNPM - Departamento Nacional de Produtos Minerais) as medidas necessárias para regularizar o trabalho dos garimpeiros no rio Madeira. Todos os trabalhos da extração de mineral no Madeira estão paralisados. Ao todo eram 179 dragas e 800 balsas em operação. Em cada equipamento trabalhavam cerca de seis pessoas. O trabalho de extração de Ouro no rio Madeira beneficia diretamente cerca de 5.000 (cinco mil) pessoas. A produção estimada de ouro por mês é de 150 kg. Participam da manifestação garimpeiros de Porto Velho, Guajará-Mirim, Ariquemes, Candeias do Jamari e Nova Mamoré.
OPERAÇÃO IARA
A Polícia Federal iniciou, no dia 29 de outubro, a operação Iara, com o objetivo de conter a exploração ilegal de ouro no leito do rio Madeira. Participaram da ação: 69 Federais, 29 da Superintendência de Policia Federal de Rondônia e 40 de outros estados. Os policiais buscavam o flagrante em diversas embarcações, balsas e dragas, que praticam a extração ilegal de ouro. Outros órgãos de fiscalização já haviam denunciado a ação criminosa no Madeira. Somente no primeiro dia de operação, 34 balsas foram apreendidas por realizarem a extração de ouro de forma ilegal e 22 pessoas foram detidas e mais 150 kg de ouro. Nenhuma das embarcações possuía autorização do Departamento Nacional de Produtos Minerais (DNPM) ou do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). O superintendente em exercício da Polícia Federal em Rondônia, Marcelo Sálvio Rezende, fez questão de ressaltar que a polícia não está contra a atividade de extração mineral, mas sim contra aqueles que executam a atividade de forma clandestina e ilegal, causando danos ao meio ambiente. As pessoas detidas podem pegar de seis meses a cinco anos de detenção dependendo dos crimes que forem tipificadas. Inicialmente a maioria infringiu a Lei Ambiental 9.605 e podem pegar de seis meses a um ano. Outro crime cometido é contra a Ordem Econômica, conforme artigo 2º da Lei 8.156 e a pena vai de um a cinco anos.
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