Governador defende gasoduto e lamenta desperdício do gás

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Foto: Divulgação

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Ao participar da audiência pública na Assembléia Legislativa, que discutiu a construção do gasoduto Urucu/Porto Velho, o governador Ivo Cassol lamentou que a obra tenha sido retirado da pauta de prioridades do Governo Federal. “É inaceitável que o Brasil possua tantas riquezas e elas não sejam responsavelmente exploradas, gerando desenvolvimento para o país, que tanto carece de investimentos e de novas oportunidades econômicas”, disse Cassol que compareceu ao debate a convite do deputado estadual Jesualdo Pires (PSB), que propôs a audiência. Ivo Cassol afirmou ser uma incoerência o Brasil não explorar suas reservas de gás natural, e ficar dependente da Bolívia, cujo governo é instável e pode colocar em risco a distribuição de gás. “Ficamos de pires na mão, dependendo dos outros, porque não usufruímos de nossas riquezas. O gasoduto é viável para Porto Velho sim e vai gerar empregos, renda e economia ao Estado, inclusive com a possibilidade de instalação de um pólo petroquímico na capital”, explicou. A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, adiantou durante encontro com o governador Ivo Cassol e bancada federal, em Brasília, que a União não mais iria investir no projeto do gasoduto. Em recente visita ao Estado, o ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, ratificou essa posição do Governo Federal. O gasoduto A estimativa é de que as reservas de Urucu (AM) somem mais de 80 bilhões de m³ de gás natural, mas novas prospecções devem aumentar esse volume. Hoje, são produzidos 10 milhões de m³ ao dia, com cinco milhões de m³ levados para Manaus (AM). As projeções apontam que para Porto Velho seriam suficientes 2,5 milhões de m³ ao dia. “A Petrobás injeta no subsolo milhões de m³ de gás diariamente, enquanto Rondônia necessita do gás para substituir o diesel queimado nas termoelétricas, para abastecer a frota de táxi e os veículos, para as indústrias e outros setores da nossa economia”, observou o governador. Hoje, Rondônia consome R$ 1 bilhão em óleo diesel ao ano para abastecer as termoelétricas. O custo das obras do gasoduto está estimado em R$ 1,5 bilhão e a economia com a substituição do diesel pelo gás natural vai ser de R$ 500 milhões ao ano. Garimpo Roosevelt Ivo Cassol aproveitou a ocasião para denunciar que a extração ilegal de diamantes na Reserva Indígena Roosevelt continua e que ele teme que haja uma nova matança entre índios e garimpeiros na região do garimpo. “Antes das mortes na Reserva, pessoalmente, havia comunicado ao ministro da Justiça e à Presidência da República sobre a possibilidade de um conflito entre índios e garimpeiros pelos diamantes. Houve a matança, foram criadas comissões e aparatos policiais mobilizados, mas, infelizmente, o garimpo continua em atividade, sem gerar nenhum benefício econômico ao Estado, mas apenas gerando problemas e prejuízos”, disparou Ivo Cassol. O governador aproveitou a presença de parlamentares e autoridades para alertar sobre a necessidade de se tomar medidas que evitem uma nova chacina. “Se nada for feito, não estamos longe de assistir a mais um conflito, com mais mortes e problemas para Rondônia. Seria importante que houvesse a regulamentação da garimpagem, gerando divisas ao Estado, à União e aos municípios, ou o fechamento de vez da extração mineral na Reserva”, completou. *VEJA TAMBÉM: * Vereadores discriminam Associação dos Cornos de Rondônia * Cursos de direito com avaliação baixa no Enade devem apresentar justificativa ao MEC esta semana
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