SINJOR repudia truculência da PM contra a imprensa em Nota Oficial

SINJOR repudia truculência da PM contra a imprensa em Nota Oficial

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Foto: Divulgação

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*O SINJOR (Sindicato dos Jornalistas do Estado de Rondônia) divulgou nota de repúdio contra a violência sofrida por profissionais da imprensa por PMs e que foram registrar o depoimento do policial militar Walterci Moreira Luna, principal suspeito pelo assassinato de Clauserindo Ferreira Marforte, gerente da empresa Eucatur, morto a tiro no início da semana. *A ação truculenta dos policiais ocorreu na manhã dessa terça-feira (04) na Delegacia de Homicídios em Porto Velho, quando jornalistas - que cobriam o fato - do site Rondoniagora.com, da Rede TV e do jornal Diário da Amazônia foram impedidos registrar qualquer imagem do suspeito do crime, o policial militar Walterci Moreira Luna. *De acordo com informações de colegas da imprensa que presenciaram o ocorrido, para que Walterci não tivesse sua imagem registrada foram designadas quatro viaturas e 16 policiais fortemente armados, num forte esquema de segurança restritivo ao trabalho da imprensa. *Confira NOTA OFICIAL do SINJOR: *
NOTA OFICIALO Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia (Sinjor), diante dos fatos ocorridos em Porto Velho, envolvendo profissionais da imprensa no dia 03 de outubro de 2005, vem expor o que segue e, ao final, exigir providências: *1- Repudiamos veementemente as agressões contra profissionais de imprensa no desempenho de suas funções, fatos lamentavelmente ocorridos em uma Delegacia de Polícia desta Capital. *2- É de se lamentar, que a Constituição da República, às vésperas de completar 17 anos neste dia 5 de outubro, seja desrespeitada e aviltada de forma arbitrária e justamente por aqueles que deveriam praticar o respeito aos direitos do cidadão. *3- O Sinjor entende que a consagrada Liberdade de Expressão foi brutalmente violada várias vezes. O fato de um delegado ter agido com dois pesos e duas medidas no caso é preocupante. E preocupante também é como a PM se portou. Se a pessoa que é suspeita se apresentou espontaneamente, questionamos porque o grande aparato militar, deixando inclusive de atender outras ocorrências, de policiar nossa cidade, no momento em que a criminalidade aumenta, para prestar auxílio a um militar que se diz inocente. *4- Expulsar profissionais ou qualquer uma outra pessoa de um órgão público, onde todos deveriam ter acesso, se configura um verdadeiro abuso de autoridade. Os profissionais jornalistas aguardavam nos corredores, quando tiveram violados seus direitos. *5- Diante do ocorrido, exigimos imediatas providências no âmbito da Polícia Militar e Secretaria da Segurança e Defesa para investigar e punir os excessos relatados, confiantes que tais fatos se tratem de casos isolados e acreditando que jamais se repetirão. *6- Finalmente, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Rondônia se solidariza com os profissionais envolvidos no lamentável episódio e informa a toda a categoria que encaminhou relatos do ocorrido a Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais (Fenaj), que tomará providências para assegurar o cumprimento dos preceitos constitucionais no que se refere à Liberdade de Imprensa. *
MARCOS ANTÔNIO GRUTZMACHER
*
Presidente
Direito ao esquecimento

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