Revitalização resgata História da capital

Da Redação

10 de Setembro de 2007 às 08:09

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Revitalização resgata História da capital

Foto: Divulgação

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*Porto Velho está prestes a passar por um processo de embelezamento, cuja proposta é dar uma nova feição à cidade, compatibilizando o resgate patrimonial histórico da capital rondoniense, aos mais modernos conceitos de urbanização pública. O projeto começou a ganhar contornos nesta sexta-feira, com o lançamento da ?Revitalização do Centro de Porto Velho?, em cerimônia presidida pelo prefeito Roberto Sobrinho, no auditório do Tribunal Regional Eleitoral, que reuniu autoridades, dirigentes de empresas e órgãos públicos, de economia mista e empresários. *O projeto, segundo apresentação feita pelo prefeito Roberto Sobrinho, vai exigir um grande esforço concentrado, em busca de recursos para que as obras possam ser realizadas. Dos senadores e deputados federais, por exemplo, o prefeito está pedindo empenho na liberação de recursos de emendas. Já as empresas públicas ?adotariam?, por assim dizer, praças e prédios públicos, custeando obras de reforma, restauração ou mesmo reconstrução. *O prefeito Roberto Sobrinho, eleito através de uma pregação mais forte nas periferias, explicou não haver nenhuma contradição entre o discurso de campanha e o anúncio do novo projeto. Segundo ele, um não inviabiliza o outro. *- Agora mesmo anunciamos a implantação de trinta quilômetros de asfalto, obras acompanhadas de drenagem e calçamento, todas nos bairros. Estamos, também, com uma forte operação de limpeza e desobstrução de canais nos bairros. Além disso, estamos centrando esforço no social, através da ampliação do atendimento de saúde e educação, principalmente através das creches comunitárias, que permitiram a inclusão no mercado de trabalho de centenas de mães solteiras, explicou o prefeito. *Para ilustrar a forma de parceria que se pretende impor ao projeto, simultaneamente à cerimônia de lançamento, a estatal elétrica Furnas deu início às obras de recuperação da Praça das Três Caixas d?Água, com a instalação de tapumes. Outro exemplo foi citado com relação à Praça Aluízio Ferreira. Os ?barraqueiros? que comercializam lanches e alimentos, serão remanejados para uma área ao lado do ginásio de esportes Cláudio Coutinho, onde o governo instalará um a praça de alimentação. As obras de recuperação da praça, ficarão por conta da Eletronorte. Da mesma forma, a Prefeitura vai procurar o governo para recuperar a praça Getúlio Vargas. Na praça Jonathas Pedrosa os camelôs serão retirados e o local transformado num centro de convivência familiar. Na Praça Marechal Rondon, a parceria vai envolver os Correios, a Ceron e o Tribunal de Justiça. *O Mercado Modelo, que já foi uma das arquiteturas mais belas da capital e que guarda hoje de lembrança apenas dois quiosques ? o Bar do Zizi e uma pastelaria ? pode ser um dos mais beneficiados pelo projeto. O prefeito ambiciona nada menos que a reconstrução do mercado, destruído por um incêndio em 1968, embora praticamente metade da área seja ocupada hoje pelo edifício Rio Madeira. Essa obra deve envolver uma grande parceria, incluindo bancos e a Caixa Econômica. *Na ladeira em frente a Residência Oficial do Governo, próximo ao Mercado Central, o projeto é construir um Centro de Formação, cujo auditório com capacidade para 300 lugares será utilizado também como teatro. Já o Camelódromo, na feira do Cai n?Água, será totalmente demolido. Em seu lugar será erguido um shopping popular. A rua Euclides da Cunha deverá abrigar um moderno terminal urbano de passageiros, cujo investimento deverá contar com a participação do Sindicato das Empresas de Transportes - SET. *O projeto Beira-Rio, contestado por diversos órgãos públicos e embargado pela Justiça, deixa de existir. Em seu lugar, entra o projeto ?Complexo Madeira-Mamoré?, cujo trajeto será invertido. Ao invés de partir do mercado do Cai n?Água até a Cachoeira de Santo Antonio, vai do mercado ao galpão da Enaro, na praça da Estrada de Ferro. Outras obras que compõem o projeto de revitalização são: terminal pesqueiro, cujo convênio já está assinado com o Ministério da Pesca; o terminal hidroviário do Cai n?Àgua e ainda, a reconstrução do prédio da antiga Câmara dos Vereadores, na rua José Bonifácio.

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