DEBATE POLÍTICO - Quarto bloco pega fogo com perguntas entre candidatos

Da Redação

05 de Setembro de 2007 às 22:28

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DEBATE POLÍTICO - Quarto bloco pega fogo com perguntas entre candidatos

Foto: Divulgação

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*O candidato a reeleição, Ivo Cassol, irritado com um questionamento da candidata e senadora Fátima Cleide sobre a acusação dele manter terras griladas no Amazonas, disse que ela estava equivocada quanto a sua argüição e que sua área de trabalho é em Rondônia. Cassol ainda questionou Fátima, onde estariam os "muitos recursos" que ela disse que Lula enviou ao Estado. *Adilson Siqueira disse que o Cassol é responsável pelo desmatamento irregular que ocorre no Estado. *Na vez do candidato e senador Amir Lando, ele perguntou à candidata Fátima Cleide sobre a educação, onde ele ressaltou da necessidade de levar o ensino superior para todos os cantos do Estado. Fátima disse que irá garantir a qualidade da educação, com respeito ao profissional da educação, onde ela falou que a ética na política é investir cada centavo da verba pública nas necessidades sociais e educacionais do seu povo. Ressaltou parcerias com os municípios e o governo federal com a universidade pública federal. *Na réplica Amir questionou sobre o fato dos estudantes do ensino médio estarem "esprimido" e não terem acesso a curso superior. Fátima disse que deve ampliar o acesso ao nível médio, garantindo acesso a universidade e a capacitação dos jovens. *Carlinhos Camurça comentou que Ivo Cassol não teve diálogo com a bancada federal, e questionou ao candidato sobre os problemas que isso acarretaram ao Estado. Cassol disse que tentou se aproximar da bancada mas não teve sucesso, então ele teve que buscar esforços dentro das possibilidades cabíveis, mas a sua postura sempre foi de trabalhar duro. Na réplica Camurça disse que Rondônia precisa de tudo, buscar principalmente desenvolvimento no campo, com projetos que busquem atender os anseios da comunidade na agricultura. Camurça citou como exemplo a duplicação da BR 364, que veio como emenda de Bancada, onde o recurso aplicado nessa duplicação poderia ser utilizado em outras áreas mais urgentes. Na tréplica, Cassol disse que não adianta só projetos é necessário colocar em prática, e essa é a grande dificuldade, provocou Carlinhos Camurça citando a Maternidade Municipal, que ele, Camurça, não concluiu as obras em tempo hábil, inclusive acusando de deixar o dinheiro para tal voltar do Estado. Em resposta Camurça disse que não deixou o dinheiro voltar, e que não foi irresponsável com o orçamento que esteve em mãos. *Ivo Cassol argüiu Carlinhos Camurça sobre as visitas que o candidato, se governador, fará ao interior do Estado. Ele, Carlinhos, disse que não é "como certo candidato" que utiliza o helícóptero para jogar futebol e levar "15 quilos de sementes" em algums municípios. Na réplica Cassol disse que Camurça não conhece o interior do Estado, principalmente os distritos, onde não havia estradas vicinais para suprir a necessidade dos produtores rurais. E ainda chamou Camurça de candidato "pó de arroz". Na tréplica Camurça disse que poderia ter feito muito mais se tivesse um governador que o apoiasse. *Na vez de Adilson Siqueira, o candidato argumentou que Amir faltou a 64 sessões em seis meses no Senado. Amir disse que Adilson estava enganado, pois ele esteve presente em muitas sessões, onde atuou com presidente ou relator de CPIs. Amir argumentou que a pergunta era um dado pessoal, com estatística que não corresponde a verdade. Adilson continuou dizendo que jamais faria uma acusação leviana, que ele tem as provas, pegando relatórios do Senado, e disse que é testemunha da participação de Amir nas Comissões. Adilson disse que a função dos parlamentar é estar presente nos debates. Disse ainda que a ausência do senador é registrado nos anais da "Casa". Adilson disse ainda que um governador do Estado tem o compromisso de trabalhar. Em resposta Amir disse que duvida que os números apresentados correspondem à realidade, disse que não estava no plénário, mas estava presente nas comissões, e não faltou o número de vezes alegado por Adilson Siqueira.

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