Vereador de Vilhena diz que Câmara mantém nepotismo

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Foto: Divulgação

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*A Câmara de Vereadores de Vilhena rejeitou esta semana o projeto de Lei que tinha por objetivo acabar com a prática do nepotismo nos Poderes Executivo e Legislativo do município. Por seis votos a três a proposta do vereador Mauro Bil (PT) foi arquivada, mesmo com os apelos do parlamentar aos colegas, e independente das centenas de assinaturas coletas no ano passado por setores da sociedade, que rejeitam a abusiva prática de contratação de membros da família Donadon na administração municipal. O petista também estranhou a reprovação do projeto pela Comissão de Justiça e Redação, a qual foi feita sem a apresentação de justificativa técnica. *Desde o ano passado o vereador Mauro Bil trabalha no sentido de acabar de vez com a farra da distribuição de cargos comissionados a parentes e agregados da Família Donadon. Estima-se que há mais de cinqüenta membros do clã incluídos na folha de pagamento do Executivo, muitos em cargos do primeiro escalão. “É uma sangria aos cofres públicos e um problema administrativo, uma vez que, ao invés de adotar parâmetros técnicos para a contratação de dirigentes de organismos do Município, o critério escolhido é o do parentesco com o prefeito”, argumenta o petista. Ele afirmou que tal situação é semelhante a praga de gafanhotos em lavoura, “só que neste caso estão comendo é o dinheiro do contribuinte vilhenense”. O vereador lembrou ainda que o ex-prefeito Melki Donadon já foi tema de reportagem em nível nacional justamente pela prática do nepotismo, e que mesmo com ele fora do cargo, seu primo Marlon mantém tal conduta. *O petista também disparou contra a Comissão de Justiça e Redação do Legislativo, que no parecer rejeitando o projeto não justificou tal atitude. No parecer os vereadores Vanderlei Graebin (PHS), Sandra Melo (PMDB) e Professor Ronaldo (PMDB) apenas se limitaram a dizer que “acharam por bem rejeitar o projeto”. Na tribuna, Bil ironizou o parecer, perguntando aos colegas para o bem de que, ou de quem, o projeto deveria ser rejeitado. “Acho que é uma situação inédita, pois tanto para a aprovação quanto para a rejeição de uma matéria, é necessário que haja uma justificativa. Senão, para que servem as comissões”, questionou. Os três membros da comissão fazem parte da bancada de apoio do prefeito na Casa, sendo que Ronaldo é, por via indireta, parente dos Donadon. Ele é cunhado do deputado federal Natan Donadon. Além dele, o vereador Nenzão (PDT) também pediu em discurso a aprovação da proposta, mas ambos não foram atendidos pelos colegas, com exceção da vereadora Eliane da Emater (PV).
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