Comércio de gado na Expovel agrada aos pecuaristas

Da Redação

13 de Junho de 2007 às 10:32

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Comércio de gado na Expovel agrada aos pecuaristas

Foto: Divulgação

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*O presidente da Associação dos Criadores de Nelore de Rondônia (ACNRO), José Macedo da Silva, disse para o rondoniaovivo.com, que os produtores ficaram satisfeitos com a repercussão da Expovel 2005 e com o nível de negócios fechados em termo de valores e produto ofertado. *?A feira foi bastante produtiva para todos os pecuaristas, principalmente pelo fato de termos tido, durante o evento, seis leilões, o que atraiu pecuaristas tradicionais do Estado e novos investidores?, alegou Macedo. * Esse sucesso deve-se ao incremento de melhorias genéticas feitas pelos pecuaristas de Porto Velho, que a cada ano vêm apresentando um gado de melhor qualidade, o que agrada aos compradores. *Os leilões confirmaram a tendência do crescimento pecuarista da Capital que hoje deve ter aproximadamente de 800 a 900 mil cabeças, disse Macedo. * O aumento do gado nelore é uma tendência de todo o Estado. ?O gado de Rondônia é diferente do de outras regiões. Devido a época de chuvas, o pasto fica bastante fértil, e produz um capim de qualidade. O pecuarista não precisa complementar a alimentação do seu gado com ração. Somente o sal mineral, nessa época de chuvas, é o suficiente para que o gado tenha um crescimento rápido, e uma carne de qualidade superior?, afirmou o pecuarista. *Macedo fez questão de salientar que Porto Velho, está entre as seis cidades do Estado que participam de exposições inter-estaduais com gado nelore, podendo os proprietários levarem seus animais para qualquer exposição do Brasil, pois são julgados pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu ? ABCZ. O gado das outras cidades que se enquadram nessa situação são de Ariquemes, Ji-Paraná, Vilhena, Cacoal e Rolim de Moura. *Gado com carne mais sadia * O gado de Rondônia tem uma peculiaridade, face às boas pastagens: ele chega ao peso de abate em idade que está abaixo da média nacional, que é de 48 meses. Em Rondônia, ele costuma chegar ao peso de abate com até 36 meses. ?Há pecuaristas que chegam a ter 16 meses de diferença em relação à média nacional?, afirmou o presidente da ACNRO. * Essa peculiaridade torna a carne mais sadia e mais macia, pois o animal não sofre o efeito sanfona (engordar e emagrecer), não tem desgaste físico, não se estressa muito, tem uma pastagem de qualidade na época das chuvas, o que o torna um animal praticamente herbívoro, pois só precisa do sal mineral. ?A carne fica light e ainda mantém os mesmos níveis de proteína?, alegou Macedo. *A ACNRO, possui um corpo técnico de três veterinários que orienta os produtores sobre a manutenção da qualidade do gado nelore.

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