Amazonas - Pirataria fecha empresas

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Foto: Divulgação

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*Manaus tem o maior comércio de venda de CDs de música e filmes piratas do Brasil. Do volume total desses produtos comercializados no mercado local, 95% são piratas, enquanto no resto do Brasil a média é de 35%. A informação foi passada ontem (9) pelo diretor executivo da Associação de Defesa da Propriedade Intelectual (Adepi), Carlos Alberto de Camargo, durante o 1º Seminário de Combate à Pirataria, que está sendo realizado no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Em sua avaliação, falta vontade política para um combate mais eficiente da pirataria no Amazonas. *Visando melhorar a qualidade do programa de combate a esse tipo de crime, a Adepi vai realizar um curso no próximo dia 20, em Brasília. Carlos Alberto Camargo disse que serão destinadas cinco vagas para o Amazonas. A entidade vai pagar passagem e hospedagem para as pessoas indicadas para participar do curso. “Temos recebido pedidos de socorro, não apenas dos empresários do comércio e da indústria, mas também da população, para que se combata a pirataria na região”, destaca o diretor da Adepi. No final do ano passado, a Prefeitura resolveu acabar com a feira do CDs piratas que funcionava na Praça do Relógio Municipal. Foram apreendidos os CDs, mas os ambulantes continuaram com a atividade, apenas transferindo a feira para a rua Tamandaré, a poucos metros do antigo local. *Durante coletiva realizada na tarde de ontem, o secretário Executivo do Conselho Nacional de Combate a Pirataria, Márcio Costa de Menezes Gonçalves, destacou que existe a informação de que o crime organizado trouxe do Panamá e instalou em Manaus todo o maquinário necessário para a produção de CDs piratas, o que facilita a prensagem e a imediata colocação no mercado de CDs com música ou filmes. Já o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Gilson Dipp, disse não entender o porque da falta de ação do poder público no combate à pirataria. Em sua avaliação, uma das saídas seria a Prefeitura caçar a licença de funcionamento dos estabelecimentos que fossem flagrados comercializando produtos piratas. Mas, segundo o ministro, é preciso também estabelecer uma política de geração de empregos, onde os ambulantes de mercadoria ilegais possam garantir o sustento da família. *O presidente nacional do Sindicato dos Técnicos da Receita Federal (Sindireceita), Paulo Antenor de Oliveira, destacou que em Foz do Iguaçu (PR), quando a Receita e a Polícia Federal realizaram ações de combater a pirataria, tirando os ambulantes de circulação, aumentou o índice de roubo e furto na cidade. Foz do Iguaçu foi a primeira cidade a receber a Frente Parlamentar de Combate à Pirataria e Sonegação Fiscal da Câmara dos Deputados, coordenada pela deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB), responsável pela realização do seminário. O próximo evento será realizado na cidade de Salvador (BA).
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