FFER: Sessão Solene em homenagem ao Porto Velho EC rendeu críticas a Federação

Membros do clube celebrado aproveitaram a oportunidade para expor situação atual do futebol profissional do Estado

FFER: Sessão Solene em homenagem ao Porto Velho EC rendeu críticas a Federação

Foto: Ésio Mendes

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O time do Porto Velho Esporte Clube foi homenageado nesta última quinta-feira (29) de junho, no Plenário da Assembleia Legislativa de Rondônia. Mas a celebração não ficou apenas nos afagos. Na ocasião dois membros do Porto Velho EC aproveitaram para tecer críticas a Federação de Futebol de Rondônia. Um desses, foi o secretário Estadual de Cultura e Esporte e Lazer, Junior Lopes, que afirmou que o futebol rondoniense parou no tempo. 
 
 
“Algo que me intriga é que joguei fora do Estado por 20 anos e quando eu retorno, encontro o futebol da mesma forma de quando eu saí. Respirando por aparelhos! Eu parabenizo o presidente e o vice do Porto Velho Esporte Clube, pela força e garra que tiveram para conduzir esse time na conquista do título. Eu vi de perto as dificuldades que o Jedson enfrentou e enfrenta para que cada uma dessas mulheres e os homens que foram campeões estejam vestindo essas camisas representando o Porto Velho. Nós, do Governo do Estado, estamos empenhados, junto com a Assembleia Legislativa para fomentar o esporte e o futebol em Rondônia”, declarou. 
 
 
Na mesma linha de críticas a atuação da Federação de Futebol de Rondônia, foi o presidente do Porto Velho Esporte Clube, Jedson Rodrigues Lobo. Ele disse que falta apoio às equipes de nosso Estado, e sobram exemplos de clubes e jogadores que já tiveram um passado glorioso e, hoje, nem existem mais. O motivo, segundo o cartola, está na forma como a federação administra o futebol local. 
 
 
“Atletas de outras cidades que em competições nacionais defendem o nome de nossa cidade e fazem bonito, é difícil. Mas, difícil mesmo, é quando temos alguém que deveria apoiar com maior facilidade, que é o presidente da federação, mas vem a perseguição. Quando um clube começa a ir muito bem, ou não bate continência para ele, nada se acerta. Quantas carreiras de atletas foram encerradas em Rondônia, por perseguição? Quantos clubes pararam por perseguição e por não aceitar isso?”, questionou. 
 
 
No Ranking Oficial das Federações Estaduais da Confederação Brasileira de Futebol(CBF), de 2023, divulgado no dia 18 de novembro de 2022, a Federação de Futebol do Estado de Rondônia(FFER) amarga a 26ª colocação. Ou seja, penúltimo lugar dentre todas as federações do País, ficando à frente apenas da Federação Amapaense de Futebol. Posição que se repete há vários anos. 
 
 
O Presidente da FFER, Heitor Costa se encontra à frente da federação desde janeiro do ano de 1994, quase 30 anos e parece não se importar muito com essa vexatória colocação e críticas que recebe todos os anos.   
 
 
A falta de incentivos torna o futebol de Rondônia fraco, tanto o masculino quanto o feminino, o que se reflete no desempenho em campo.,Quase sempre quando um clube do Estado consegue vaga em competições a nível nacional, as campanhas são ruins. Raros são os jogadores daqui que se destacam e vão jogar em equipes de projeção nacional. 
 
 
Outro exemplo que deveria envergonhar quem comanda o futebol em Rondônia, ocorreu, recentemente, quando as jogadoras do Real Ariquemes se recusaram a entrar em campo contra o time paulista do Santos-SP . O motivo da revolta das mulheres se deveu aos salários atrasados há mais de dois meses. A partida era válida pelo Campeonato Brasileiro Feminino Neoenergia – A1.  
 
 
Para completar a fase díficil do futebol rondoniense, está o velho Estádio Aluízio Ferreira, que ficou durante anos em “reforma” e interditado. Obrigando os times da capital a terem de jogar em outros municípios e até em outro estado. Só para lembrar, no Campeonato Rondoniense de 2020, o Sport Club Genus de Porto Velho teve que enviar seus atletas para jogarem em Humaitá, no Amazonas. Em outras edições mandou seus jogos também na cidade de Ariquemes, assim como os outros times da capital (Rondoniense Social Clube e Porto Velho Esporte Clube) também já fizeram. 
 
 
Insistentes e com apoio do setor privado, dirigentes dos clubes de Rondônia fazem o que podem para que seus times continuem existindo e participando do Campeonato Rondoniense. Mas nessa luta pela sobrevivência, muitos times que eram tradicionais em nosso Estado deixaram de existir, como: Moto Clube e  Ypiranga. Outros, preferem ou não conseguem participar. Sem uma mudança de postura por parte da Federação de Futebol rondoniense, o futebol rondoniense está fadado a continuar sempre estagnado.  

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