RIGIDEZ
O coronel Fábio Alexandre França, coordenador de planejamento operacional da Polícia Militar, avisou ontem que a PM não vai mais tolerar desobediência em relação ao que determina o decreto do governo sobre as pessoas andarem sem necessidade pelas ruas.
ALHEIO AOS RISCOS
Durante conversa informal, o coronel Alexandre disse que a preocupação é que a contaminação não se alastre mais do que já está sendo observado no dia a dia. E as pessoas precisam ter consciência disso.
NAS RUAS
O alvo da PM nas fiscalizações serão as pessoas abusivas, que é uma parcela pequena segundo o coronel, que insistem em ignorar o perigo. Coronel Alexandre esclarece que não há ameaça de prender ninguém, mas é preciso ter consciência dos riscos à saúde.
TCO
A PM vai aplicar Termo Circunstanciado de Ocorrência para quem for flagrado não obedecendo o decreto. Os infratores poderão ser levados para a delegacia e ficarão à disposição da Justiça.
POSTURA
A posição do coronel Alexandre me parece muito clara e correta. Não adianta nada o governo pedir a colaboração das pessoas, um grande número de cidadãos estar consciente disso, mas uma parcela pequena de irresponsáveis ignorar as normas de prevenção e pôr em risco à saúde de quem está fazendo a coisa certa.
EQUIPES NAS RUAS
Hoje tem continuidade a operação C-19 que reúne agentes policiais e fiscais sanitários e da Saúde do Estado e Município que irão fazer valer as normativas do decreto de isolamento restritivo.
SANÇÕES
As equipes que saíram pela capital ontem, notificaram e fecharam estabelecimentos comerciais não essenciais, além de abordar cidadãos que estavam nas ruas sem a devida licença.
NEM O AMIGO DO REI ESCAPOU
Uma das empresas fiscalizadas e interditadas pela operação C19 foi a loja da Havan, na avenida Jorge Teixeira, zona Norte de Porto Velho. A loja estava funcionando mesmo após a publicação do decreto de isolamento restritivo.
SURPRESA
A interdição pegou os clientes da Havan de surpresa, muitos deles chegaram ao local e deram de cara com a placa de interdição fixada nas duas portas de acesso.
AUDIÊNCIA
Amanhã é dia de audiência virtual na Justiça do Trabalho envolvendo o Sindicato dos Correios de Rondônia e a Superintendência do órgão no Estado. Uma liminar fechou, no último dia 29, a unidade São Sebastião, na avenida Imigrantes, após dois servidores terem testado positivo para Covid-19.
PUNIÇÃO
Além do fechamento da unidade, a Justiça determinou que os correios providenciassem testes clínicos para todos os demais trabalhadores e que o local fosse desinfectado. Foi estipulada uma multa de 05 mil reais, por dia, caso a ordem não fosse cumprida.
PRORROGAÇÃO
Na audiência de amanhã, será avaliado se os correios cumpriram com as determinações e se a unidade de atendimento São Sebastião, no bairro Nacional, zona Norte de Porto Velho, já pode ser reaberta.
NEGOU
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Lucival Lemos das Neves, disse que a Justiça do Trabalho negou que a liminar fosse estendida para as outras 06 unidades dos Correios na capital, onde mais servidores também teriam sido contaminados pelo coronavírus.
AÇÕES PONTUAIS
Segundo Lucival, a Justiça teria entendido que é necessário que cada unidade apresente suas demandas e ajuíze ação, se for o caso. Ele informou que mais um servidor, da unidade dos Correios da José Amador dos Reis, zona Leste, teria testado positivo nesta segunda-feira.
OUTRO LADO
O Superintendente dos Correios em Rondônia, José Carlos Fosqueira, disse que as unidades da empresa estão seguindo todos os protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde. De acordo com Fosqueira, quem apresenta sintomas gripais já é afastado de imediato para cumprir quarentena.
BAIXAS NOTIFICAÇÕES
José Fosqueira diz ainda que os Correios tem 700 empregados no estado, sendo que somente 12 testaram positivo até agora. Desse total, o Superintendente afirma que sete já teriam retornado ao trabalho.
HIGIENIZAÇÃO
Fosqueira garante que onde houve registro de servidores positivados para Covid-19, os locais foram desinfectados. A empresa também teria dispensado das atividades todos os colaboradores considerados como do grupo de risco.
NA CAPITAL
Em Porto Velho, segundo o Superintendente, os Correios tem mais de 250 servidores. São sete postos de trabalho entre setores administrativo, operacional e atendimento ao público.