Durante o trajeto, é possível contar com audiodescrição dos conteúdos e mensagens em áudio que guiam as visitas e descrevem os itens apresentados
Foto: Divulgação
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O Museu Republicano de Itu (SP) inaugurou um tour virtual que permite percorrer todos os espaços e conhecer sobre um período importante da história brasileira.
Durante o trajeto, é possível contar com audiodescrição dos conteúdos e mensagens em áudio que guiam as visitas e descrevem os itens apresentados, além da visualização, em três dimensões, do acervo e da arquitetura do Museu.
Outro recurso disponível é a utilização de óculos de realidade virtual. Além disso, em todos os ambientes existem ícones de informação, que abrem telas com detalhes a respeito do edifício, dos acervos e das exposições no local. A visita pode ser feita por meio deste link.
O Museu Republicano não só reúne o acervo referente ao período inicial do regime republicano no Brasil como seu edifício tem um significado especial. Foi naquele local que representantes de clubes republicanos de várias cidades de São Paulo, e até do Rio de Janeiro, com políticos, cafeicultores e advogados, se reuniram em 1873 para discutir o contexto político do país.
Eles iniciaram uma campanha que forneceu as bases para a fundação do Partido Republicano Paulista, numa trajetória que terminaria em 15 de novembro de 1889 com a Proclamação da República e o fim da monarquia. O Museu foi criado em 1923, exatamente 50 anos depois da reunião que ficou marcada como Convenção Republicana de Itu e, por isso, o Museu recebe esse nome.
“No plano histórico, o Museu tem seu acervo dedicado à primeira República, que vai desde a proclamação até 1930. Foi constituído em parte por meio da doação de personagens e familiares, ligados ao movimento republicano. O acervo é diversificado e conta com coleção e fotografias, textos e mobiliários”, explica o vice-diretor do Museu, Amâncio Jorge de Oliveira.
A supervisora técnico-científica do Museu, Maria Aparecida de Menezes Borrego, destaca no acervo as obras de artistas ituanos. “Há telas de José Ferraz de Almeida Júnior e aquarelas de Miguelzinho Dutra, os painéis de azulejos confeccionados pelo ceramista Antonio Luis Gagni, peças de mobiliário do século 19 e início do século 20 que pertenceram aos ex-presidentes Prudente de Morais, Washington Luis, Prudente de Morais, Campos Salles, e a outras famílias da região”, explica Maria Aparecida.
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