Luta entre o bem e o mal é tema de espetáculo com reeducandos

Luta entre o bem e o mal é tema de espetáculo com reeducandos

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Foto: Divulgação

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Mesmo com a forte chuva que antecedeu a apresentação de “O Topo do Mundo”, espetáculo desta quarta-feira (11) no Palco Giratório, a população porto-velhense ocupou todos os lugares disponíveis e lotou o Sest/Senat para assistir à peça.
O espetáculo faz parte do projeto “Reabilitando pela arte: cultura e paz pela não violência” da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) em parceria com a Associação Cultural e de Desenvolvimento do Apenado e Egresso (Acuda) e retrata a eterna batalha da humanidade entre o bem e o mal. E é com esse desafio, de abordar a história de cada reeducando a partir da metodologia do Eneagrama*, que a história é contada. Dos 11 atores em cena, dez são reeducandos do sistema prisional rondoniense.
Maurício Vasconcelos, 23 anos, assistiu ao espetáculo pela primeira vez [O Topo do Mundo está em temporada desde 17 de agosto deste ano] e conta que ficou muito impressionado com o preparo físico dos atores em cena. “Gostei muito. Achei muito bem feito e produzido”, diz.
Para a atriz e comunicadora Emilli Sousa, a peça evidencia toda a dedicação e profissionalismo dos reeducandos e todo o corpo técnico. “A representação deles é de profissional com vasta experiência. Também fiquei encantada com o cenário montado e toda a estrutura”, relata.
Ressocialização
“Este é um trabalho muito específico na parte cultural e de artes. Nesse projeto a capacitação dos reeducandos foi trabalhada por mais de um ano e meio para que eles pudessem estrear a peça”, afirma o assessor de reinserção social da Sejus, Rodolfo Teixeira.
Para Rodolfo, é um projeto muito importante porque demonstra pra sociedade que o reeducando, além do labor, do profissionalismo e do estudo, também pode estar praticando a arte, a cultura. “Uma cultura que normalmente é destinada às classes mais altas da sociedade, mas a gente vem provar o contrário: que os reeducandos também podem prestar um serviço cultural, técnico, com bastante visibilidade e alcance”, destaca.
Segundo a titular da Sejus, Elizete Lima, a valorização pessoal e a maior possibilidade de conseguir emprego após o cumprimento da pena são os benefícios da educação, capacitação e trabalho dos apenados. “Isso reflete diretamente na diminuição dos índices de reincidência que é o que realmente faz diferença para o governo de Rondônia”, conclui.
*Ferramenta psicológica do autoconhecimento. É aplicado ao estudo da personalidade e descreve detalhadamente o caráter humano e suas dinâmicas internas
Direito ao esquecimento

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