Peça teatral Bizarrus terá apresentação especial na capital

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Foto: Divulgação

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De presidiários a artistas. As trágicas histórias de egressos do Sistema Prisional de Rondônia ganham novas formas no palco, com luzes, música e emoção. A proposta instigante, como o próprio nome da inciativa, é da Associação Cultural e de Desenvolvimento do Apenado e Egresso (Acuda), que promove nesta sexta-feira, 24, em Porto Velho, a apresentação especial da peça teatral Bizarrus.
 
Para marcar o encerramento da sétima edição do projeto de Ressocialização dos Apenados de Rondônia (Ressoar), realizado pelo Poder Judiciário, por meio da Vara de Execuções Penais de Porto Velho (VEP), a apresentação desta sexta-feira é ao mesmo tempo uma comemoração, pelo sucesso da peça, há uma década em cartaz; e uma tentativa de juntar mais pessoas, empresas e instituições com disposição e recursos para que a iniciativa tenha continuidade.
 
A peça teatral é o carro-chefe de um projeto de ressocialização que ganhou grandes proporções. Segundo o diretor do espetáculo, Marcelo Felice, a expansão do trabalho levou à criação da Acuda, instituição que tem o objetivo de desenvolver e apoiar projetos sociais, jurídicos, terapêuticos, culturais, profissionalizantes e espirituais, em prol da comunidade carcerária, de seus egressos (pessoas que já estiveram presas) e familiares dos apenados.
 
Nesses 10 anos, desde o início do projeto, nos presídios da capital de Rondônia, o diretor do espetáculo coleciona histórias de quem aprendeu a lidar com a adversidade, e pôde enxergar, nas vidas de quem é considerado por muitos a escória da sociedade, a arte, o envolvimento e a transformação. A apresentação especial para convidados será no palco onde tudo começou: no Sest/Senat, na rua da Beira, próximo à BR-364, no bairro Areal da Floresta, em Porto Velho.
 
Segundo o grupo, mais de 100 mil pessoas já assistiram à trama instigante. A peça foi apresentada em diversos estados brasileiros, depois de reunir dezenas de milhares de expectadores por Rondônia. Em abril deste ano, representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) também assistiram ao espetáculo, num congresso realizado em Salvador (BA). "Hoje somos um exemplo de projeto bem sucedido na contribuição para a reinserção social de ex-detentos", afirma Felice, que volta ao palco nesta sexta-feira, com a mesma expectativa de 10 anos atrás: seguir fazendo arte com a vida de quem, muitas vezes, é esquecido pela sociedade.
 
Direito ao esquecimento

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