Venda de livros custeará laboratório de informática na tribo indígena Karitiana
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
A desembargadora Zelite Andrade Carneiro promoveu nesta sexta-feira, 24, uma noite de autógrafos do livro "Dançando na luz", cuja venda será revertida para o custeio de um laboratório de informática na tribo indígena Karitiana.
O evento reuniu dezenas de pessoas que também se engajaram na causa. O projeto de inclusão digital dos indígenas, feito pelo Tribunal de Justiça de Rondônia, já propiciou que a aldeia recebesse a doação de cinco computadores e o início das aulas de um curso com noções básicas de editor de texto e internet para 12 jovens e adolescentes de tribo.
Segundo a desembargadora Zelite Andrade, que é presidente do TJ RO, a iniciativa é uma ação de responsabilidade social. "Incluir essas pessoas nesse novo mundo de informação e tecnologia é também um dever de todos nós, sociedade", ressaltou. E, de fato, a magistrada tem conseguido juntar cada vez mais pessoas em torno desse projeto do Judiciário.
A proprietária da empresa Casablanca, Patrícia Holanda, que cedeu o espaço para a realização da noite de autógrafos, convidou outros empresários para se aliar à iniciativa e dar sua contribuição para que essa minoria étnica participe do novo mundo de conhecimento, que é a informática. Outra parceira da noite de autógrafos é a Energia Sustentável do Brasil, responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Jirau. Para o diretor institucional, José Lucio, ações como essa, que são sustentáveis e têm grande apelo social, sempre serão apoiadas pela empresa.
Boa notícia para o líder dos Karitiana, Renato, que foi ao evento e disse que é gratificante ver autoridades e empresários se importarem e participarem de uma ação que visa a inclusão de seu povo. "Nós queremos aprender", disse ele, que também faz o curso de informática, com carga horária de 32 horas, ministrados por instrutores do TJ no Senai, outro parceiro do projeto.
Para Renato, assim como para o próprio Poder Judiciário, é um projeto de aprendizado, não só de informática ou internet, mas de solidariedade e participação social. Além dessas ações que visam a inclusão digital da aldeia, o TJ RO também desenvolve outros projetos de alcance social e ambiental, como a doação de sementes e mudas em Porto Velho e doação de papel do arquivo morto para destruição mecânica e reciclagem.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!