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Por: Selmo Vasconcellos
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SELMO VASCONCELLOS, Porto Velho, RO. Poeta, cronista, contista, antologista, divulgador cultural e editor da página literária impressa semanal “LÍTERO CULTURAL”, desde 15.agosto.1991, em parceria com o saudoso amigo/irmão/escritor José Ailton Ferreira “Bahia”, falecido em 21 de setembro de 2005, no jornal Alto Madeira.Com cerca de 1450 colaboradores no Brasil e mais em 35 países. Obras publicadas (poesia e prosa): REVER VERSO INVERSO (1991), NICTÊMERO (1993), POMO DE DISCÓRDIA (1994), RESQUÍCIOS PONDERADOS (1996) e LEONARDO, MEU NETO (antologia,2004). Livretos independentes (poesia): MORDE & ASSOPRA e suas causas internas e externas (1999), DESABAFOS em memória de ROY ORBISON (2003), Revista Antológica “Membros da Galeria dos Amigos do Lítero Cultural” (2004) e poesias traduzidas para o francês, inglês, alemão, italiano, japonês, russo, grego chinês, polonês e espanhol. www.selmovasconcellos.zip.net -
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GEORGE HARRISON
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”Se você não sabe para onde está indo/qualquer caminho vai levá-lo para
lá.”
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Antonio Kleber Mathias Netto
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Nasceu em Macaé, RJ, a 13 de junho de 1947. Filho de Mário Roland
Mathias Netto e de Zenith Gomes Pereira. Aos seis anos, mudou-se para São
Gonçalo-RJ, onde concluiu o curso ginasial. Iniciou o curso Clássico em
Niterói, no Colégio Plínio Leite, concluindo-o no Colégio Nilo Peçanha.
Prestou exames vestibulares, para o curso de Ciências Jurídicas e Sociais,
sendo classificado em 200º lugar. Já no ano seguinte, ingressou no Tribunal
de Justiça do Estado do Rio, por Concurso Público (19º lugar). Concluído o
Curso de Direito, ingressou na Magistratura do Estado do Rio Grande do Sul,
cujas funções exerceu de 1975 a 1990, quando se aposentou. Em diante,
dedicou-se exclusivamente à literatura. No RS, escrevia crônicas para vários
jornais do interior.
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*O guri era mal, traquejado em furar olho de passarinho com espinho de tuna
e depois soltar a ave à própria sorte. Terminou ministro da fazenda
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*-Ignorar o passado, um pouco mais ou um pouco menos, estabelece o tamanho
do vazio que se instala no homem.
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*As amizades supérfluas continuam merecendo o meu aceno. Não importa o grau
de hipocrisia imposta à indiferença.
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*O poeta tem o seu mundo especial. Nele só ingressam os eleitos. Geralmente,
está deserto. Para felicidade do vate.
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HUMBERTO OLIVEIRA
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Nascido em Fortaleza/CE e vivendo em Porto Velho deste 1997. Formado em
jornalismo, amante do cinema, seriados, televisão, literatura, música (de
preferência a brasileira), casado com Katia, pai de Carolina e Giselle e
ainda poeta de ocasião,colaborador do site rondoniaovivo com a coluna
Almanaque.
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Apenas você
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*Diga então ao tempo que não passe mais
*Volta para os meus braços
*E me deixa sentir outra vez o seu amor
*E o calor dos seus abraços
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*Se você quer mesmo que eu não chore outra vez
*Fique ao meu lado de vez
*E deixe as mágoas para trás
*Apenas assim voltaremos
*E juntos então viveremos
*Novamente nosso amor em paz
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*Se minhas lágrimas não parecem definitivas
*É que delas retiro minha força para viver
*E se mil vidas você então viva
*Em nenhuma eu estaria longe de você
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*Se for assim realmente o meu sofrer
*Nascido desta solidão
*Que você fez nascer
*Entre mim e o seu coração
*Apenas para se proteger
*De uma nova ilusão
*Você maltrata meu ser
*E mata nossa paixão
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*Se nem mesmo a poesia
*Pode lhe fazer entender
*Resta apenas esperar pelo dia
*Que você irá reconhecer
*O quanto amei você
*Apenas você
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Elane Tomich
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*Sob o jugo de um instante
*não houve querer e o gesto,
*a plasmar recortes d'antes,
*não vacilou...Antes presto,
*_ onde um dia me cabia
*no colo em que persistia_
*roubou dos meus lábios, restos.
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*Mel a atrair o pouso
*sonhos de ti em repouso
*toque que não ousavas
*roçar que ainda não ouso.
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*De tudo, o que mais me abisma
*é a convalescença tardia
*fogaréu que inda ardia
*nas mil feridas da cisma
*promessa quase cumprida
*versada em nossa desdita.
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IDALINA DE CARVALHO
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CAÇADA
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*A fêmea devora
*a presa
*com o olhar
*voraz.
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*A fêmea ferve
*o sangue
*da presa
*para atacar.
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*A fêmea penetra
*o cerne do ser
*que se rende
*arde
*queima
*morre
*e se refaz.
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ETHEL WEITZMAN
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Sad Sadeness IV
*Sim quero toda a vida que além deste quarto está
*Contigo viver uma eternidade
*Perto e longe de sermos akashikas memorias
*Um futuro no qual poderias estar
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*Fossemos um casual encontro
*Nós e nossas estranhas tetas.
*Um rendez vous sáfico de Deusas
*Nós a sós ainda seriamos
*Mulheres famintas mas satisfeitas
*...Nos bastaríamos
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ANDRÉ CALDAS
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Perfeita imperfeição
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*Era uma imperfeição perfeita,
*Uma conversa muda,
*Um movimento inerte,
*Uma linha reta cheia de curvas.
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*Era uma fantasia real,
*Um ideal nunca idealizado,
*Uma vida não vivida,
*Um futuro passado.
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*Era uma visão de um cego,
*Uma audição de um surdo,
*Algo frio e quente,
*O nada e o tudo.
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*Era positivo atraindo positivo,
*Uma simetria assimétrica,
*Um círculo com ângulos retos,
*Transversais paralelas.
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*Era um soneto sem quarteto,
*Um clássico desequilibrado,
*Um romântico ultra-realista,
*Um bucólico contrariado.
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*Era um sono acordado,
*Uma desilusão iludida,
*Um concreto abstrato,
*Uma atenção distraída.
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*Era a chegada sem partida.
*Um ponto final sem fim,
*Espelho sem reflexo,
*Sua vida sem mim.
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ANINHA CALIGIURI
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ASAS DO TEMPO
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*Pisando este chão dos terráqueos,
*hoje encontro-me consciente
*diante de meu ser amadurecido
*pelas ventanias do tempo.
*Meus pensamentos são velhíssimos.
*Minha alma também é velhíssima
*como os milênios sem fim.
*Acordem, acordem, ó jovens seres?!...Perguntem por que estamos aqui?!...
*Perguntem por que temos de trilhar esta estrada?!...
*Como fomos arremessados para este Mundo dos Terráqueos?
*Estávamos para além das Nublagens...
*E a Lei Imutável determinou
*nossas existências e nossas marcas
*no livro do Planeta Terra.
*Ó jovens, jovens seres,
*que estão comigo nesta jornada,
*olhemos o Futuro Misterioso
*como um fraterno irmão,
*que descerrará as portas da Evolução
*para que alcancemos nas asas do tempo,
*que passa rápido,
*o vislumbre da Perfeição.
*Jovens, ó jovens, contemplemos estes jardins terrestres
*como maravilhoso acontecimento,
*único e sem comparação!
*Este é o nosso viver.
*Esta é a nossa vida.
*Amemos a Vida como única e incomparável felicidade!
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ANA LUISA KAMINSKI
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Além do Abismo
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*Viajando entre os véus voláteis dos sonhos
*e através das entrelinhas e entrelaçamentos
*somos presos ou nos soltamos?...
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*A liberdade-ilusão
*fugidia
*vem, nos auxilia
*a sair da prisão
*construída pelos cruzamentos
*entre dúvidas,certezas e desejos...
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*A rede de conexões
*entre os aparentes acasos
*cujos fios costurados
*pelo olhar atento,
*agudo e crítico
*permite a ultrapassagem
*ou mais nos captura?...
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*Nesta ânsia de encontro
*com algo que buscamos
*e do qual fugimos
*( verdade revelada
*pela falha fugaz, de relance
*num instante que cintila )
*seguimos adiante
*e sempre atrás
*do além do abismo...
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IRISMAR ANDRADE SANTIAGO
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A Fórmula do Amor
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*Dizem eu sou um louco porque encontrei a fórmula do Amor.
*Eu sei que é difícil acreditar.
*Dizem que sou um louco.
*E que tal fórmula não existe.
*Mas os que me chamam de louco cegos são.
*Pois não enxergam a fórmula do Amor.
*Em cada entardecer e,
*Em cada estrela que os olhos contemplam.
*Em cada amanhecer e,
*No calor do sol que estabelece a vida.
*Em cada chuva que cai e,
*Na flor que desabrocha.
*Na força da nascente e,
*Na imensidão do Mar.
*Na grandiosidade da floresta e,
*Na fragilidade do beija-flor.
*Na concepção da vida e,
*Na terra que alimenta.
*E principalmente em cada lagrimas minhas.
*Quando escuto a voz Deus me concedendo o Seu perdão.
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ROSELI SOUSA
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*Nas escuras
*ruas
*me pertenço
*hiper
*tenso.
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*Nas escuras ruas
*vou acendendo
*palavras.
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*Nas escuras ruas
*há quem se perca
*de mim.
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ALTAIR DE OLIVEIRA
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ESTRELA DE OLHOS AZUIS
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*Vi teu olhar na janela
*No mar azul que estendia
*Do céu que nunca me olhava...
*E, de minha vida amarela,
*Velei pra vê-la de dia!!!
*E , em chamas, pus-me a chamá-la
*Em vão, pois – mal-educados –
*Teus olhos não respondiam
*No muito choviam dardos,
*Garrafais de guerras-frias...
*In : O Lento Alento
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ANÍBAL BEÇA
BREJEIRICE
CIRANDA MANAUARA
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*Essa moça que baila pelas praças
*volta e meia dá voltas nos meus sonhos.
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*Ela vem e me leva na ciranda
*com seu leve vestido todo branco
*com seu cheiro levado de lavanda
*lavando meus desejos em contradança.
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*É menina morena de Manaus
*do verde da floresta essa menina
*bela cunhã é flor patchuli
*me prende ao seu anel de tipiti.
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*Essa moça que vem do igarapé
*é tão brejeira é meu mimo do céu
*seu beijo doce sabe a jandaíra
*é minha índia dos lábios de mel.
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*É cabocla nativa de Manaus
*A moça que contorce esses meus sonhos.
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NATHAN DE CASTRO
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Lápis de Esperança
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*Andarilho-burguês passei o tempo,
*sem tempo para o tempo aproveitar.
*O tempo era pretexto e contratempo
*que não deixava tempo pra sonhar.
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*Os amores ficaram pela estrada
*da poeira do tempo de entender,
*nos olhares da Estrela perfumada,
*a imensidão do tempo de viver.
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*Hoje, quando no céu a nuvem passa
*carregada, procuro uma caneta
*para escrever um verso que me faça
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*voltar aos velhos tempos da criança
*que enxergava com olhos de poeta
*e escrevia com lápis de esperança.
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ELIAKIN RUFINO
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Sentimentos cintilantes
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*as estrelas que flutuam nesse rio
*são os olhos das grandes serpentes encantadas
*cobras grandes
*habitantes dessas águas
*e estas luzes que vagueiam pelas praias
*claridades de paixão e de areia
*são meus olhos
*encharcando o chão das várzeas
*são de alegria estas lágrimas brilhantes
*são diamantes que meus olhos choram
*são loucos sentimentos cintilantes
*Boa Vista , Roraima
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LANA FREITAS
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UMA SAUDADE
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*Coração vazio, tá sentindo solidão.
*Cabeça doida de tanto pensar,
*Do que faço na vida
*Tudo é vão...
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*Mocidade perdida,
*Até pra amar.
*Ficou na saudade,
*Dá vontade de chorar.
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*Dos amigos, dos passeios.
*Das falsidades e das festas.
*Dos tempos de escola.
*E do violão em seresta.
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*Nas madrugadas vazias
*Com o som da música,
*Que a moçada fazia,
*Eu acordava...
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*Que gostoso, e que saudades.
*Dava um aperto no coração.
*Com o som do violão,
*A letra da canção,
*Lembrava alguém que não existia...
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*Um ninguém no coração.
*E a canção:
*" O violão em seresta,
*A luz de um luar.
*A madrugada em festa..."
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*Que ficou na saudade.
*Uma saudade no coração.
*O violão...
*E a canção...
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