O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, descreveu a Argentina como um país em 'colapso econômico', afirmando que a nação 'não tem dinheiro' e 'está morrendo', em referência à crise enfrentada pelo governo de Javier Milei.
Trump destacou a inflação superior a 150%, a forte desvalorização do peso e a queda do PIB argentino, apontando o cenário como um dos mais graves da América Latina. Apesar das críticas, o líder americano anunciou que Washington manterá o apoio financeiro a Buenos Aires, incluindo uma linha de crédito de US$ 20 bilhões e a possível compra de carne argentina, medida que busca tanto auxiliar Milei quanto conter a alta de preços nos EUA.
O pacote de ajuda, no entanto, depende do desempenho político de Milei nas eleições legislativas de outubro, já que Trump vê o presidente argentino como aliado ideológico estratégico. A parceria também tem um componente geopolítico: reduzir a dependência de importações asiáticas, reforçar laços regionais e estabilizar os preços da carne nos EUA, pressionados por seca no Texas e problemas sanitários no gado mexicano.
Nesta segunda-feira (20), o governo argentino formalizou o acordo de financiamento de US$ 20 bilhões com os Estados Unidos, por meio de um swap cambial com o Banco Central, como parte do plano de estabilização econômica.