Pesquisadores identificaram pela primeira vez na região amazônica a variante pálida do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O achado ocorreu no Amapá, durante um estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (IEPA) em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e outras instituições científicas.
A forma rara, conhecida como Aedes aegypti var. queenslandensis, apresenta coloração mais clara e acinzentada, diferindo da variedade comum, de tom escuro. Essa variação genética costuma ser registrada em regiões quentes e secas, como a Austrália e o Mediterrâneo, e nunca havia sido descrita na Amazônia brasileira.
Os pesquisadores acreditam que o porto de Santana (AP) pode ter sido a porta de entrada da variante, já que o local mantém intenso tráfego marítimo internacional. Pesquisadores buscam saber se existe a presença dessa variante em outrosestados da Amazônia e qual o potencial de contaminação de pessoas.
O estudo agora busca compreender se a presença dessa forma pálida representa mudanças no comportamento, na capacidade de transmissão de vírus ou na adaptação ambiental do mosquito na região amazônica.
Com informações da Agência Bori