MENTIRAS: Fakes news sobre vacinas, câncer e alimentos são as mais comuns

Em um ano, Ministério da Saúde recebeu 12,2 mil perguntas contestando a veracidade de boatos sobre saúde que circulam na rede

MENTIRAS: Fakes news sobre vacinas, câncer e alimentos são as mais comuns

Foto: Divulgação

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Informações falsas, especialmente quando o assunto é saúde, podem ser perigosíssimas. Para combater a disseminação de boatos e mentiras, há um ano o Ministério da Saúde conta com uma ferramenta para esclarecer dúvidas da população. Desde que foi lançado, o Canal Saúde Sem Fake News recebeu 12.200 perguntas e respondeu 11.500.

 

Entre as dúvidas mais absurdas, estão vídeos afirmando que a vacinação faz mal, que causa autismo, e o surgimento de uma imunização capaz de proteger contra câncer. Falsos cadastros para atendimento no SUS, surgimento de câncer por falta de vitamina, uso excessivo de celulares, além de uma série de notícias que atribuem curas milagrosas por meio de alimentos, estão entre os temas mais comuns.

 

As dúvidas devem ser enviadas para o WhatsApp do número (61) 99289-4640. Os dados são checados pela equipe de profissionais de comunicação da pasta a partir de análises de áreas técnicas do Ministério. As explicações a respeito das fake news ficam disponíveis para consulta no site www.saude.gov.br/fakenews.

 

De acordo com a pasta, a propagação de informações erradas sobre saúde é tão grave que pode até matar. O grande engajamento dos brasileiros neste primeiro ano do serviço mostra que, aos poucos, as pessoas estão entendendo a gravidade de espalhar este tipo de notícia sem qualquer verificação.

 

A região Sudeste foi a que mais enviou dúvidas sobre a veracidade do que circula nas redes. Mais de 50% das mensagens respondidas vieram de estados do Espírito Santo (ES), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Minas Gerais (MG). Apenas o estado de São Paulo enviou quase 25% das informações analisadas.

 

A equipe do Ministério da Saúde constatou movimentos cíclicos na circulação das fake news em saúde. Épocas de vacinação da gripe, por exemplo, foram períodos em que circularam falsas notícias sobre uma nova gripe, supostamente curada pelo chá de erva doce.

 

É importante lembrar que o canal é exclusivo para o recebimento de fake news e não deve ser utilizado para outros tipos de serviços de atendimento ao cidadão. As informações sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) devem ser buscadas na Ouvidoria-Geral do SUS, no número 136, ou nas secretarias municipais e estaduais de saúde.

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