"Deus, que cada pessoa que esteja aqui sempre viva bem, que não perca ninguém assim desse jeito", disse a menina
Foto: Divulgação
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Aos 7 anos, Sofia, irmã de Dyogo Costa Xavier de Brito, resumiu a dor de familiares e amigos durante o enterro do jogador do América Futebol Clube, morto em uma operação policial quando saía da comunidade da Grota, em São Francisco, na cidade de Niterói (RJ), na segunda-feira (12/08/2019).
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“Deus, que cada pessoa que esteja aqui sempre viva bem, que não perca ninguém assim desse jeito. Sempre quando alguém estiver assim bem triste, pega as suas mãozinhas e lava o coração dele. Deus, abençoe quem está aqui e que todos sejam do bem e não sejam do mal, para que não façam coisa errada”, disse ela, levando praticamente todos os presentes às lágrimas.
O avô do jovem de 16 anos externou sua revolta. “O policial que atirou em meu neto disse que o garoto era traficante. Só que eu não queria saber dele. Eu queria socorrer meu neto. Eu falei pra ele: ‘Caramba, meu neto não é traficante. Meu neto estava indo para Edson Passos, para o América (Futebol Clube) jogar. Dentro da mochila dele deve ter uma chuteira e uma sandália. Mas já era. Já foi”, disse Cristóvão Brito, que viu o adolescente caído no chão.
Para a família, Dondom, como era conhecido, foi morto à queima-roupa. O enterro aconteceu na tarde dessa terça-feira (13/08/2019). A Polícia Militar não respondeu às denúncias dos parentes de Dyogo. “Depois de a operação estar finalizada, chegou ao conhecimento da Polícia Militar que um indivíduo teria sido atingido por disparos de arma de fogo e não resistiu”, resumiu a secretaria, em nota.
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