POLÊMICA: Deputado protocola projeto de lei batizado de 'Neymar da Penha'

Caso seja aprovado o projeto, pessoas que denunciaram um falso estupro poderão ter a pena aumentada em até um terço

POLÊMICA: Deputado protocola projeto de lei batizado de 'Neymar da Penha'

Foto: Divulgação

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O deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) protocolou, nesta quinta-feira, o projeto de lei "Neymar da Penha", que agrava a pena a denúncias caluniosas de crimes sexuais. Caso seja aprovado o projeto, pessoas que denunciaram um falso estupro poderão ter a pena aumentada em até um terço.

 

O projeto de lei dentro do contexto da suposta agressão sexual que Neymar teria feito a Najila Trindade Mendes Souza. 

 

Entenda a acusação


Neste sábado (1), foi noticiado que uma mulher fez um B.O em São Paulo contra Neymar, acusando o atacante de tê-la estuprado no dia 15 de maio, em Paris. O episódio teria ocorrido depois deles se conhecerem pelo Instagram e de o jogador pagar a viagem para ela ir até a capital francesa para encontrá-lo. O caso rapidamente virou notícia em todo o mundo.



Neymar pai contou que seu filho estava sendo vítima de uma extorsão e que a mulher que o acusa teria pedido dinheiro para não denuncia-lo. Houve, segundo ele, uma relação sexual com consentimento.


O atleta utilizou seu perfil no Instagram para se defender, divulgando uma suposta conversa com a garota. No diálogo, os dois flertam e trocam mensagens de cunho sexual. O jogador, inclusive, publicou fotos enviadas pela jovem, nua. Especialistas ouvidos pelo Estado afirmam que, ao divulgar as imagens sem o consentimento da pessoa, Neymar pode ter cometido crime.



Devido à divulgação das fotos, a delegacia de crimes virtuais intimou o atacante a depor na sexta-feira (7).



De acordo com a versão de Najila, ela estava em um quarto com o jogador de futebol, entre beijos e abraços, quando pediu que ele usasse preservativo. Neymar, segundo ela, achou que isso atrapalhou seu desempenho, ficou irritado e desferiu golpes. As marcas da surra estão registrados nas fotos do boletim de ocorrência, feito em São Paulo, emitido pelo médico que a atendeu, Luiz Eduardo Rossi Campedelli.

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