Ex-procuradora-geral da Venezuela foge para o Brasil

Na véspera da fuga, o TSJ, controlado por Maduro, havia decretado a prisão do marido da ex-procuradora

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Foto: Divulgação

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A ex-procuradora-geral da Venezuela Luisa Ortega Díaz, que deixou o país na semana passada, viajou da Colômbia para o Brasil, informou a agência migratória colombiana nesta terça-feira (22).

"Hoje a procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega Díaz, partiu a caminho do Brasil", disse a agência em comunicado.

Nesta semana está sendo realizada em Brasília a 22ª Reunião Especializada de Ministérios Públicos do Mercosul.

Segundo a imprensa colombiana, Ortega irá aos Estados Unidos depois do Brasil, mas a informação não está confirmada.
Destituída de seu cargo no dia 5 de agosto, Luisa Ortega e seu marido, o deputado Germán Ferrer, deixaram o território venezuelano e chegaram a Bogotá na sexta-feira (18).

Na véspera da fuga, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), controlado pelo regime de Nicolás Maduro, havia decretado a prisão de Ferrer, acusado de liderar uma rede de extorsão a empresários.


O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse na segunda-feira (21) que dará asilo a Ortega caso ela solicite.

'RUPTURA CONSTITUCIONAL'

Luisa Ortega se rebelou contra o governo Maduro no fim de março, quando denunciou uma "ruptura constitucional" na Venezuela a partir de decisões judiciais contra o Parlamento de maioria opositora.

A ruptura definitiva ocorreu com o anúncio e a instalação da Assembleia Constituinte, que Maduro levou adiante para mudar a Constituição venezuelana no âmbito de protestos opositores, que deixaram mais de 120 mortos nos últimos quatro meses.

O organismo, que goza de plenos poderes e foi eleito sem a participação de forças opositoras —que alegaram fraude durante o processo— destituiu Ortega. Além disso, as autoridades congelaram seus bens e proibiram a ex-procuradora de deixar a Venezuela.

Além da ex-procuradora e seu marido, estão na Colômbia cinco magistrados venezuelanos nomeados em julho pelo Parlamento de maioria opositora, em uma ofensiva contra Maduro.
Os juízes fugiram diante do assédio do governo Maduro, que desconsiderou a eleição da Corte Suprema e ordenou a detenção dos 33 magistrados nomeados, segundo Pedro José Troconis, um destes juízes.


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