'Ele está assustado', diz mãe de rapaz que acusa mulher de estuprá-lo

A mãe do rapaz recebeu a reportagem na porta do condomínio onde a família mora, no bairro Tupi, na tarde desta segunda-feira (7). Muito abalada, ela proibiu qualquer contato com o filho. "Ele é um menino muito calmo, não é de sair à noite, por isso está m

'Ele está assustado', diz mãe de rapaz que acusa mulher de estuprá-lo

Foto: Divulgação

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O estudante de 21 anos que prestou queixa de estupro na última quarta-feira (26), na delegacia de Praia Grande, no litoral paulista, está muito assustado com a repercussão do caso, segundo sua mãe. De acordo com o registro, ele acusa uma desconhecida de obrigá-lo a manter relação sexual na rua quando ele voltava para casa.

A mãe do rapaz recebeu a reportagem na porta do condomínio onde a família mora, no bairro Tupi, na tarde desta segunda-feira (7). Muito abalada, ela proibiu qualquer contato com o filho. "Ele é um menino muito calmo, não é de sair à noite, por isso está muito assustado com essa repercussão toda", afirmou, ao lado de uma tia do estudante, que mora no mesmo condomínio.

A mãe disse também que ele registrou a ocorrência por precaução. Segundo depoimento à polícia, a mulher ameaçou denunciá-lo por estupro caso se recusasse a ter relação sexual com ela naquele momento. Ao abordá-lo, a mulher disse que queria alguém para aquela noite pois havia sido abandonada pelo namorado.

Diante da recusa do rapaz, segundo ele contou aos policiais, a mulher gritou para chamar atenção de uma viatura que passava na rua. Com medo de ser denunciado, o estudante aceitou ir ao apartamento da mulher, que exalava um forte odor de bebida alcoolica. No meio do caminho, porém, ela desistiu e o obrigou a praticar sexo com ela na rua mesmo, atrás de um carro.

Em seguida, ele conseguiu escapar e voltar para casa. A decisão de procurar a polícia partiu da mãe, que também levou o menino para tomar medicamentos retrovirais no Hospital Irmã Dulce.

O caso está sendo investigado pela Delegacia Sede de Praia Grande. "É um caso bem raro", diz o delegado Alexandre Comin.

A polícia ainda não conseguiu identificar a agressora e o caso segue em investigação.

 

 

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