ndressa reclamou de dores para vítima do ‘acrílico do bumbum’
Foto: Divulgação
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A advogada Vânia Prisco, de 31 anos, acompanha com preocupação, assim como todo Brasil, as notícias sobre o estado de saúde da modelo Andressa Urach. O detalhe é que as duas se encontraram, há cerca de dois meses, num programa de TV, em São Paulo, justamente para falar sobre um assunto de interesse em comum: a aplicação de substâncias injetáveis para preenchimento e volume em diferentes partes no corpo. A jovem contou que, na ocasião, ouviu de Andressa que ela sentia dores na região em que fez o procedimento.
— Conversamos rapidamente. Andressa me falou que havia retirado um pouco do produto porque sentia dores na perna.
Vânia foi ao programa de TV justamente para contar sobre o drama que viveu após um procedimento malsucedido para aumentar o glúteo. A jovem não imaginava que em tão pouco depois Andressa passaria pelo mesmo caso.
— Quando você passa por uma situação com esta, passa pela cabeça que o pior pode acontecer. Mas tenho fé de que Deus dará uma segunda chance para ela, como deu para mim.
Em 2013, Vânia foi internada às pressas com uma infecção devido à aplicação de metacril no bumbum. Ela passou seis meses internada, ficou sete dias na UTI e teve que fazer mais de 60 cirurgias para retirar o produto .
Um ano depois de receber alta do hospital, Vânia se recupera bem. Apesar de todo o produto ter sido retirado do corpo da jovem, ela ainda precisa de acompanhamento médico mensal para avaliar a cicatrização.
Vânia fez o procedimento numa clínica em Anchieta, zona norte do Rio. Ela pagou R$ 7.200 pela aplicação. De acordo com a jovem, ela foi atendida por uma falsa médica. A morena está processando criminalmente a mulher.
— Depois de tudo, descobri que nem enfermeira ela é.
Em depoimento à polícia, Cecília Tavares, a falsa médica, disse que ganhou experiência em procedimentos estéticos após trabalhar por anos com cirurgiões plásticos. Segundo a suspeita, ela sempre teria deixado claro que era técnica de enfermagem.
A jovem conta que fez a aplicação de metacril no bumbum por indicação de amigas. Hoje, arrependida da atitude, ela diz que não fará mais nenhuma intervenção no corpo. Vânia alerta outras mulheres que se arriscam a fazer procedimentos como este.
— Os médicos me dizem que a maioria destas aplicações acarreta problemas mais cedo ou mais tarde. Hoje, sei dos perigos e não mudaria mais nada no meu corpo.
O acrílico em pó utilizado pela jovem é liberado pela vigilância sanitária, mas apenas para cirurgias reparadoras, não para procedimentos estéticos. Se for mal utilizado, pode levar à morte.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!