Grupo pagará R$ 1 mil para quem servir de isca de "monstro"

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Foto: Divulgação

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Três habitantes da região de Mariana, cidade a 110 km de Belo Horizonte, se voluntariaram para ajudar a capturar um “animal misterioso” que seria responsável por ataques na região. A Associação de Caçadores de Assombração de Mariana (Acam), grupo criado para provar que a cidade é vítima de ataques de monstros e criaturas não catalogadas pelo homem, vai selecionar um dos voluntários para servir de isca do chamado Caboclo d’Água – e ganhará R$ 1 mil para realizar o serviço.

Após tentativas fracassadas de captura, a associação decidiu criar uma jaula humana para tentar atrair o animal. O saxofonista e soldador Rinaldo Uzedo de Mariana, membro da Acam, construiu uma gaiola para abrigar o voluntário por 24 horas. A estrutura será colocada à margem do rio do Carmo, local de um ataque atribuído ao Caboclo d’Água.

Membros da Acam acreditam que a criatura – retratada como um híbrido de macaco, galinha e lagarto – é responsável pela morte de um rapaz que nadava no rio do Carmo, na cidade de Barra Longa. Ele foi mordido e teve os testículos arrancados, segundo relatos.

“Três pessoas querem servir de isca. Pedimos um laudo médico para ver quem tem melhores condições de saúde e estamos tentando, junto à prefeitura, para que seja disponibilizada uma ambulância”, disse Leandro Henrique dos Santos, secretário da associação e responsável pelo jornal O Espeto, onde são divulgados os casos estudados pelos caçadores.

O voluntário escolhido para a missão terá de assinar um termo de compromisso afirmando que se responsabiliza por eventuais riscos a sua integridade física. O grupo de caçadores de monstros espera instalar a gaiola em maio. Os especialistas vão utilizar feromônio para tentar atrair a presa. A "isca humana" terá um espaço no topo da jaula para fugir.

Diferentes testemunhas relataram aparições do Caboclo d’Água na região. O animal já tem três retratos falados. “Um senhor viu o bicho mamar nas vacas da fazenda dele. Tomou um susto e acabou morrendo”, afirma Santos. 

Gaiola criada para abrigar a isca humana; estrutura será colocada na margem de um rioFoto: Jornal O Espeto / Divulgação

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