Amazonas - Setor pesqueiro terá mais R$ 100 mi

Da Redação

03 de Julho de 2007 às 08:17

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Amazonas - Setor pesqueiro terá mais R$ 100 mi

Foto: Divulgação

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*O setor pesqueiro brasileiro vai contar com mais recursos para investir e financiar o custeio da atividade no período de julho de 2006 a julho de 2007. Para a nova safra, a Secretaria Especial de Pesca e da Aqüicultura destinou R$ 900 milhões para várias linhas de crédito de bancos públicos, elevando em R$ 100 milhões o aporte realizado no período anterior. *O recurso adicional foi divulgado nesta quinta-feira (29), pelo ministro da Secretaria Especial de Pesca e Aqüicultura, Altemir Gregolin, durante entrevista em rede de emissoras no programa Redação Nacional, da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Segundo ele, as linhas de crédito são de fácil acesso e contam com duas novas medidas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional. *“A primeira é a não exigência do contrato de compra e venda do pescado, como antes era feito. Os pescadores normalmente não têm esse contrato porque vendem o pescado na praia. E, ao mesmo tempo, a não exigência do pagamento da parcela do financiamento durante o período de defeso, quando eles não têm renda”, explicou Gregolin. *Outra boa notícia para o setor é a entrega, nos próximos dias, dos primeiros títulos de cessão de águas públicas para cultivo de peixes, ostras e mexilhões, no período de 20 anos. Os primeiros 200 títulos serão destinados para a barragem de Itaipu, primeira hidrelétrica a ser avaliada. *No local, foram demarcados lotes de 10 hectares, que poderão produzir seis mil toneladas por ano. Em seguida, receberão títulos famílias que moram no entorno da barragem do Castanhão, no Ceará, na Serra da Mesa, em Goiás, e Furnas, em Minas Gerais. *De acordo com o ministro, esse sistema permitirá ao Brasil elevar a sua produção de pescado, passando de 1,1 milhão de toneladas para 10 milhões de toneladas, segundo estimativa feita pela Organização das Nações Unidas (ONU). *“Seguramente a maior produção virá do cultivo porque na pesca nós sabemos dos limites da captura, especialmente na costa, embora possamos ampliar o trabalho em águas mais profundas”, destacou.

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