A iniciativa foi da Aprosoja, mas todos os órgãos rondonienses ligados ao campo tiveram participação no projeto
Foto: Divulgação
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O Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi assinou a portaria que retira o estado de Rondônia da zona de exclusão para o plantio de algodão geneticamente modificado. O posicionamento do ministro foi comemorado pela classe produtora que já mantem expectativa de melhoria da produção tendo em vista a nova postura do governo em relação à cultura do algodão em Rondônia.
De acordo com técnicos ligados ao agronegócio, a portaria assinada pelo ministro traz consigo aumento da produção estadual que consequentemente resulta em criação de novos postos de trabalho, fortalecimento da fronteira agrícola, além de diversificação da produção e aquecimento econômico do estado.
A portaria que proibia o estado de Rondônia de plantar algodão geneticamente modificado é datada de janeiro de 2015. De acordo com o ex-secretário estadual de agricultura de Rondônia, Evandro Padovani, toda a liberação para plantio começou em 2017, durante o período em que comandou a SEAGRI. “Este é um trabalho que envolveu todos os órgãos estaduais ligados ao campo no estado de Rondônia”, comentou.
O ex-secretário explica, ainda, que liberação para plantio irá resultar, somente no Município de Vilhena, aproximadamente 140 empregos diretos. “Há projetos em andamento para a construção de duas algodoeiras no Município, vale ressaltar que o plantio está liberado no estado inteiro. É rotação de cultura, aquecimento econômico e toda sociedade rondoniense ganha com isso”, destacou Padovani.
APROSOJA TEM PAPEL FUNDAMENTAL NA EXPANSÃO DO PROJETO
Ainda de acordo com o ex-secretário de agricultura, a participação da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Rondônia (Aprosoja) foi de fundamental importância para esta conquista. Padovani explicou que foi a entidade que deu o primeiro passo e percebeu a importância da revogação da portaria que proibia o plantio de algodão geneticamente modificado em Rondônia.
A liberação resulta na diversificação de cultura no campo. Isso quer dizer que no período da Safrinha, o produtor poderá plantar, também, o algodão.
De acordo com a engenheira agrônoma Regiane Lucas – que participou da execução do projeto em Rondônia pela SEAGRI e atualmente presta serviços para a Aprosoja no Estado – o algodão geneticamente modificado traz diversos benefícios. “Ele é mais resistente à pragas e doenças em comparação ao algodão convencional, isso faz com que a aplicação de defensivos agrícolas seja menor, tornando um produto com mais qualidade, além de proporcionar maior produtividade no campo”, explica.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!