Em meio aos desafios e incertezas provocadas pela pandemia da Covid – 19, alguns ramos de atividades viram o faturamento crescer, mesmo com o baque causado na economia mundial devido à crise do novo coronavírus.
O setor imobiliário, por exemplo, está entre os segmentos econômicos que caminham na contramão do mar de prejuízo que inundou empresas com alta no desemprego, afogou o consumo das famílias e fez subir a inflação.
Reportagem da Revista Veja desta semana, revela um dos fatores que provocaram a procura por imóvel em plena quarentena. “Impedidos de sair às ruas muitos brasileiros resolveram olhar para dentro de casa e deram conta de que um espaço maior e mais confortável cairia bem”, diz o texto.
A publicação destaca ainda dois fatores cruciais para a clientela fazer o dever de casa na busca desse conforto doméstico. A taxa de juros nominal nunca esteve tão baixa – 2% ao ano – e os financiamentos imobiliários estão cada vez mais atrativos.
No comando da Imobiliária Viana Investimentos, Ezequiel , que lançou a empresa em Porto Velho há quatro anos, surfa na onda de otimismo que segundo especialistas promete ser duradoura devido às boas perspectivas de mercado.
“Chegamos a bater o record de vender 47 imóveis num mês”, comemora o empresário, que tem curso de técnico de transações imobiliárias, ressaltando que as locações deram uma alavancada. A sua imobiliária diminuiu para 8% a taxa de administração que, segundo ele, chega a dez por cento em outras empresas.
Todavia, não é apenas o desconto que favorece as vendas. “Nossa equipe é formada por trinta corretores credenciados junto ao Conselho de Corretagem”, destaca o empreendedor, que também investe na expansão dos negócios. “Inauguramos em Ji-Parana e estamos focando em outras cidades”.
Motivação para esse planejamento otimista não lhe falta. Em novembro, conforme a matéria de Veja, foram negociadas 13 438 unidades residenciais no Brasil. Trata- se da maior estatística desde 2014. No acumulado de nove meses do ano, as vendas estão 20% maiores do que no mesmo período do ano passado.