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A importância das Redes Sociais no processo eleitoral foi tão gigantesca que os mais renomados analistas em TI e em política poderiam desconheciam essa força nas eleições de 2018. Tratei em meus três artigos que publiquei (23 de agosto de 2017, 11 de fevereiro de 2018 e 04 de agosto de 2018) o poder influenciador e mobilizador na decisão dos eleitos no primeiro turno que utilizaram sabiamente e maciçamente essa poderosa ferramenta de comunicação e informação em larga escala.
No segundo turno percebemos que os meios de captação de votos como pit stop, panfletagem em semáforos, caminhadas, carreatas não terão influência sobre o eleitor. Será decisivamente as Redes Sociais o fator vitória dos candidatos, justificando-se pelo pouco espaço e tempo até a realização da eleição no próximo domingo.
O contingente de indecisos e nulos ainda atingem 15% entre os eleitores que escolherão entre Bolsonaro e Haddad e 25% entre os eleitores que decidirão entre Marcos Rocha ou Expedito Júnior para governar Rondônia a partir de 01 de janeiro de 2019.
É evidente que esse eleitorado ainda indeciso aguarda as últimas horas antes de se decidirem a quem caminhar. Tanto Ibope quanto Data Folha reconheceram que as Redes Sociais quem influenciará nessa decisão. Esse considerável eleitorado poderá fazer a diferença na mudança do quadro da sucessão para a presidência da República ou para o governo do Estado de Rondônia.
Os ataques em tempos de Redes Sociais podem ser literalmente um “tiro no pé” na estratégia marqueteira dos candidatos envolvidos. Os candidatos não serão beneficiados se utilizarem nesses últimos dias, as Redes Sociais com a finalidade de captarem votos de seu adversário. Isso não ocorrerá, mesmo com a estratégia da “terra arrasada” no Face ou zap. É importante ao candidato que deseja obter a vitória no próximo dia 28 que convença o eleitor indeciso. Quem tiver melhor história e não estar viciado pela politicagem (rabo de palha) conseguirá atingir esse contingente.
As redes/mídias sociais tiveram uma importância estratégica nas eleições gerais e foram fundamentais para reduzir, e de forma drástica, a influência das estruturas e do dinheiro nas campanhas eleitorais. Partidos e candidatos com poucos recursos — a exemplo do PSL e do partido Novo — tiveram desempenho eleitoral superior a partidos e candidatos com muito dinheiro e estrutura, como foi o caso do PSDB e de seu candidato, e do presidente do Senado, Eunício Oliveira, candidato à reeleição pelo MDB do Ceará.
PSL EM RONDÔNIA
Nos bastidores está “rolando” problemas jurídicos no PSL por não cumprimento da cota de mulheres nas eleições 2018. O TSE obrigou a participação de no mínimo 30% de candidatas mulheres. O PSL não conseguiu comprovar a exigência da legislação eleitoral e enfrentará a Procuradoria Regional Eleitoral que se manifestou contra o partido. Esse descumprimento por parte do PSL poderá acarretar problemas na majoritária (caso o candidato Marcos Rocha seja eleito)? Poderá sim, e o TSE assim entender, pois alguns especialistas em Direito Eleitoral afirmam que pode atingir a coligação. Com a palavra, os ministros do TSE!
ACIR GURGACZ
Lamentável a demora do STF através de seu presidente em pautar pedido da Advocacia Geral do Senado em suspender a pena imposta ao senador. Temos de reconhecer que a autonomia dos poderes deve ser respeitada, porém Acir é um senador da República e como tal ainda não houve o trânsito em julgado da Ação Penal 935. O pleno ainda sequer analisou a Revisão Criminal que poderá beneficiá-lo com a pena de prestação de serviços comunitários. O presidente do Senado, Eunício Oliveira precisa agir junto ao presidente do STF, ministro Dias Tofoli para equalizar essa situação negativa para a Casa Alta da República.
JESUALDO PIRES (PSB)
O ex-prefeito de Ji-Paraná e candidato ao senado, Jesualdo Pires que obteve mais de 200 mil votos é uma liderança considerável e incontestável. A tendência de transferência d seus votos para o candidato Marcos Rocha (PSL) é visível na manifestação do seu eleitorado nas Redes Sociais. O PSL também está aglutinado com o PSB em São Paulo com o candidato ao governo Márcio França. Pelas bandas paulistas, o Coronel Olímpio, maior liderança do PSL tem declarado apoio incondicional a Marcio França do PSB que tende a ser o vitorioso no próximo dia 28, após o trágico episódio envolvendo “orgias” do falso moralista João Dória (PSDB).
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