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Saímos do primeiro turno da eleição para a escolha do cidadão que vai governar o Estado de Rondônia, por um período de quatro anos, e já estamos caminhando para o final do segundo. Chegamos, pois, a uma encruzilhada eleitoral. De um lado, Expedito Junior, do outro, Marcos Rocha. Para alguns, o que dá para rir dá para chorar. E, pelo jeito, muita gente vai chorar sobre o leite derramado, quando, então, será muito tarde.
Nos meios de comunicação social e nas mídias sociais, os candidatos se esforçam para repisarem suas propostas e dizerem a que vieram. É bem verdade que nenhum deles conseguiu ir além da mesmice e das promessas sem consistência. Um deles, aliás, esmera-se em passar a impressão de que pela primeira vez submete seu nome a julgamento popular.
Já houve época, contudo, em que as campanhas eleitorais se caracterizaram por nível ainda mais paupérrimo que o alcançado este ano. Não raro, podiam-se contar vítimas, algumas até fatais, da volúpia com que candidatos se entregavam à caça ao eleitorado.
Se, para muitos, não houve avanço significativo nas eleições deste para ser realçado, pelo menos não se tem conhecimento de nenhuma baixa de ordem física. Fato, porém, é que a mídia vem dando ampla cobertura ao evento que caminha para o fim, abrindo espaços para que os candidatos, independente de coloração ideológica, possam expor suas ideias e programas de governo, apesar de a maioria da população não acreditar em praticamente nada do que dizem.
É forçoso reconhecer, porém, a enorme diferença que há entre o presente e o passado não muito distante, quando a sociedade, por conta de uma legislação obsoleta, não tinha a oportunidade de conferir quais os mentirosos, quais os que pretendiam fazer-se passar por pessoas probas, tendo ido fundo no dinheiro público; quais os costumeiros fazedores de promessas irrealizáveis, e aqueles que, aproveitando-se das delícias do poder, hoje, tentam vestir o manto de mensageiros de uma nova ordem política, administrativa e social.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!