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Temer não caiu, como era previsto. Nem vai cair, como deseja 90% dos brasileiros. Se não houver nenhum erro de percurso, vai permanecer no comando da nau desgovernada até dezembro de 2018, para desespero do petismo, que o ajudou a chegar poder e, agora, quer vê-lo pelas costas, depois de passarem seguidos anos chafurdando na mesma pocilga.
Temer não foi salvo pelo gongo, ao contrário do que se pensa, mas por duzentos e tantos vendilhões. Quarta-feira, dois de agosto, enquanto alguns alienados estavam grudados na televisão assistindo ao jogo de seu time preferido e outros preocupados com a venda do jogador Neymar para o PSG, Temer escapava da cassação, para delírio dos comensais palacianos e a desgraça do país. Agora, advinha de onde vai sair o dinheiro para pagar a conta da fatura? Acertou que disse do bolso do contribuinte otário.
Na Roma antiga, quando as autoridades queriam mudar o foco da plebe ignara dos problemas sociais, ofereciam-lhe pão e circo. No Brasil do mensalão, do petrolão, do sítio de Atibaia e do tríplex no Guarujá, temos o carnaval e o futebol como válvulas de escape às agruras do cotidiano. Mais uma vez, a classe política mostrou que não tem o menor resquício de respeito pelo povo, seu verdadeiro patrão. E o pior é que muitos eleitores canalhas não aprendem, visto que continuam escolhendo os mesmos patifes, que não resistem à tentação do vil metal.
A Câmara dos Deputados reflete a face deformada de uma nação que ainda não aprendeu a escolher seus representantes. O cidadão passa quatro anos reclamando, mas, na hora de votar, repete as mesmas barbaridades. É por isso que o país não só perdeu o rumo como a vergonha na cara. E não há esperança de melhores dias. Como? Com Lula, Dilma, Aécio, Serra, FHC. Tenha santa paciência!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!