OPINIÃO DE PRIMEIRA – Nanicos: pequenos grandes balcões de negócios – Por Sergio Pires

COLUNA

06 de Fevereiro de 2014 às 09:16

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OPINIÃO DE PRIMEIRA – Nanicos: pequenos grandes balcões de negócios – Por Sergio Pires

Foto: Divulgação

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Não dá para aguentar mais tanto partido político. Eles aparecem todos os dias, de olho em recursos públicos do fundo partidário e em futuras negociatas. Qualquer grupelho que cumpra exigências mínimas consegue o registro. Nessa semana, mais um desses partidos de balcão foi autorizado pelo TSE. O nome pomposo de Partido da Mulher Brasileira (PMB), esconde, como tantos outros, a sua verdadeira face. Basicamente, os nanicos são criados para abrigar pseudolideranças que, sem espaço algum, criam uma sigla para negociá-la mais à frente, inclusive por causa do horário eleitoral. E ninguém pode fazer nada, porque a lei protege essa gente que faz da política um mercado de negociações espúrias, criando siglas ridículas que, muitas vezes, não duram mais que uma eleição. E vem muito mais por aí. Estão na lista de espera para se tornarem partidos políticos, mais de duas dezenas dessas vergonhosas organizações que não servem para nada. Aliás servem: para envergonhar o país e emporcalhar a política, tornando-a ainda pior do que ela já é.

Alguns dos inúteis nanicos que estão à espera de registro e a quem o TSE certamente abrigará, se os requisitos mínimos forem cumpridos: Partido do Desenvolvimento Nacional (PDN); Partido Cristão (PC); Partido Militar Brasileiro (PMB); Partido do Meio Ambiente (PMA); Partido dos Pensionistas, Aposentados e Idosos do Brasil (a sigla ridícula é PAI DO BRASIL); Partido Federalista (PF); Partido Alternativo dos Trabalhadores (PAT); Partido Ecológico, o ECO e, pasmem, até a alma sumida que comandava a ditadura militar, a Aliança Renovadora Nacional, a ARENA, estará de volta. Tem muitos outros nomes, bem piores que esses. E o amorfo eleitor brasileiro aceita tudo isso como se fosse normal. Reforma política? Nunca. Pra que, se está tão bom assim!

REPENSANDO

Que Confúcio Moura está insatisfeito com a política e repensando sua reeleição não é novidade, até porque ele já deixou isso claro várias vezes. Mas que a decisão já tenha sido tomada, é exagero. Ele está sendo pressionado pela família e, se dependesse apenas dele, provavelmente não entraria na briga pela reeleição. Mas a pressão da "cumpanheirada" é tão forte, que o governador analisa cada centímetro da metragem da situação, antes de anunciar se fica ou se vai.

MELHORAS E ASPONES

Não há dúvidas de que, em algumas áreas, o governo de Confúcio melhorou muito. Nas obras públicas, na saúde, educação e na habitação, os resultados são positivos. No caso específico das estradas, o governo atual superou o seu antecessor, que já foi muito bem neste setor. Mas ficou por aí. Nos demais setores ou o governo ficou no mais ou menos ou abaixo das expectativas. Pior é o número grande de aspones incompetentes, que estão grudados em seus cargos e neles o governador não mexe. Deveria mexer...

RENAN DEU O OK

O chefe de gabinete da presidência da Assembleia, Cícero Evangelista, conseguiu em Brasília, esta semana, cumprir uma missão importante dada a ele pelo presidente Hermínio Coelho. Junto com o responsável pela área de informática do parlamento rondoniense, Roberto Jorge, Cícero esteve com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para acertar detalhes de liberação do sinal da TV Senado para Rondônia. A audiência com Renan, agendada pelo senador Valdir Raupp, foi muito positiva, garantiu Cícero, ao agradecer o apoio de Raupp e, ao mesmo tempo, comemorar a decisão do presidente do Senado de liberar o sinal para Rondônia.

PROGRAMAÇÃO LOCAL

Quando a parceria for oficializada, já que agora foi dado apenas o primeiro passo, a TV Senado estará no ar em Rondônia nas 24 horas. E, além da transmissão ao vivo das sessões da ALE, ainda terá programação local. Renan Calheiros determinou à sua equipe a criação de um termo de acordo com a Assembleia de Rondônia. Incluindo toda a burocracia e os trâmites legais necessários, o novo canal direto de comunicação com a comunidade, aqui no Estado, poderá estar no ar até o final deste ano.

TRISTEZA E LÁGRIMAS

Claro que para quem defende só os índios, os considera inimputáveis e ignora os direitos de quem não pensa da mesma forma, é fácil contornar a violência assacada contra pessoas comuns. É uma pena que esses insensatos, que ignoram o que não vai ao encontro das suas ideologias e gostos, não tenham visto os olhares de profunda tristeza dos familiares das vítimas. E as lágrimas dos filhos, crianças agora órfãs. No caso de Humaitá, a tragédia trouxe luto para famílias inocentes. Já os índios assassinos, a eles nada acontecerá.

AGORA VAI?

“Acredito que com medidas simples, envolvimento, responsabilidade e compromisso, podemos resolver várias questões que incomodam a população. Nossa proposta é ouvir os reclames da sociedade e propor soluções no menor espaço de tempo”. Alvíssaras! É a voz de uma autoridade que está chegando, cheia de vontade de resolver os problemas e falando em atender à coletividade. Tomara que o engenheiro Fabiano Cunha, novo superintendente regional do Dnit, cumpra, ele, as promessas que seus antecessores esqueceram-se de cumprir....

PERGUNTINHA

Será que o novo superintendente do Dnit em Rondônia entrará para a história como o sujeito que resolveu, definitivamente, os problemas dos viadutos de Porto Velho?

Direito ao esquecimento

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