Mauro Nazif e a ciclovia da Calama

Mauro Nazif e a ciclovia da Calama

Foto: Divulgação

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A avenida Calama em Porto Velho, tradicional rota de acesso ao centro da cidade e importante via comercial passou por recente adequação na sua engenharia de trafego. Por projeto da Semtran – Secretaria Municipal de Trânsito da gestão do médico Mauro Nazif, o lado direito da via se transformou em “corredor de ônibus” e tornou-se expressamente proibido estacionar.

Para tanto, sinalizaram com a devida faixa amarela que indica a proibição. Com a mudança, dezenas de empresários estão sendo prejudicados. É complicado para o consumidor ter que estacionar do “outro lado” e atravessar a via que possui trafego intenso. Além do desconforto, é sim, complicado atravessar a "Calama". Perigo iminente para pessoas com mais idade.

Ou seguindo determinação do CTB - Código de Trânsito Brasileiro vão pintar faixas de pedestres em todas as esquinas. Os comerciantes devem exigir esta "compensação" que vai causar um efeito cascata, mantendo a via com trânsito lento, "espocando" o objetivo principal da Semtran que é desafogar o trafego na via citada e cessar os neo-congestionamentos desta barranca de rio.

Ou fica do jeito que está e o contribuinte atravessa de qualquer jeito? Enquanto isso, "dá-lhe multa" nos motoristas portovelhenses. Até ambulância que atendia um paciente no hospital da Ameron foi multada.

Outra situação que me chama a atenção é que mesmo que os motoristas de ônibus queiram andar no “corredor do Nazif”, eles não conseguem posicionar seus grandes veículos dentro do espaço reservado como “faixa exclusiva”.

Não cabe o “bumba” todo naquilo que tem a largura própria de uma ciclovia. Isso mesmo. Do tamanho de ciclovias nas grandes cidades. Quem em sã consciência determinaria que os ônibus trafeguem daquele jeito. Com uma parte do rodado na tal faixa exclusiva e outra roda pegando quase a metade da via? Só o inteligente Mauro Nazif...

Quer conferir com uma trena o que afirmo? As autoridades de trânsito podem ir medir em frente da empresa Tok Eletrônico, onde da pintura da faixa amarela beirando o meio fio até a sinalização que “fecha” o corredor, pouco mais de dois metros estão demarcados para os pesados ônibus.  Também ficou mais inseguro para os pedestres nas desalinhadas calçadas. Os “brutos" passam até a 50 km/h rente a sargeta. Experimenta ficar ali aguardando para atravessar. Adrenalina total...

Quer mais uma. Fiquei pouco mais de 10 minutos observando a movimentação de ônibus na “Calama”. Poucos coletivos passaram para justificar tão grande impacto na vida de todos e todas ( como dizem os petistas). Para ser mais exato passaram três. Fica-se até quatro minutos “sem uso” uma importante faixa de rolamento.

Diferente da avenida 7 de Setembro, onde o grande fluxo de ônibus saindo do centro em direção aos bairros, justifica seu “corredor exclusivo

Para finalizar, peço que o prefeito Mauro Nazif tenha a inteligência de reparar o dano ao comércio e comunidade. Já não bastam os oito anos de administração desastrada que tivemos? Pelo jeito, vamos completar uma década de sandices administrativas. Tenha a santa paciência doutor.

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