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Que crime cometeu o povo trabalhador de Porto Velho para merecer tal castigo? Se revoltou contra o serviço de transporte público e quebrou tudo? Não. Nada disso. Ordeiro e pacífico, vem se submetendo a todas as mazelas e valores de passagens sem tocar fogo sequer num pneu.
Parece ser esse o seu crime: a passividade que, agora, está sendo castigada. Ir à pé para o trabalho ou pagar a extorsão de táxis, serviços compartilhados e de aplicativos é, de fato, um grande castigo.
O fato é que desde o governo de Mauro Nazif este desastre vem sendo construído. Lembram quando ele, mostrando demagógica valentia, reincidiu os contratos das empresas de ônibus, anunciando uma licitação que atrairia grandes empresas e investidores já interessados Brasil afora e prometendo o céu sobre rodas?
Foi pura mentira, enganação, encenação. Quem apareceu foram empresários locais sem experiência no ramo. Viram uma oportunidade de ganhar dinheiro aqui mesmo, junto aos seus negócios, constituíram o Consorcio Sim, assumindo empregados e veículos velhos. E o resultado está aí.
Nem os executivos públicos nem os vereadores – fiscais(relapsos) do Poder Executivo -, andam à pé debaixo de chuva e de sol para trabalhar. Se locomovem em veículos climatizados pagos direto ou indiretamente por aqueles que andam a pé. Esse mundo é Justo?
Enquanto se discute medidas jurídicas, prazos e etc, todos sofrem. Imagine o doente que depende (a maioria) do transporte público. A mulher que vai parir e o consumidor quem precisa ir a uma loja qualquer comprar um produto ou comida. Todos pagam o pato. Até o comércio que ver minguar os frequentadores.
A todos está sendo aplicado o castigo.
Cacoal viveu, recentemente, situação muito parecida. A prefeita Glaucione não se intimidou. Utilizou um remédio jurídico/administrativo e resolveu o problema.
Aqui, o executivo pode fazer a mesma coisa e tirar do sofrimento o povo a quem prometeu e pediu: “deixa eu cuidar de você”. Após isso, que é urgente, dar-se-á andamento ao processo licitatório, algo demorado, mesmo que já esteja com etapas adiantadas.
Mas hoje, agora, carece de solução prática: ônibus nas ruas. Nem que tenham de confiscados e dirigidos por condutores do 5º Bec, por exemplo. É só querer e fazer. Ou deixou de ser serviço essencial?
O mesmo povo que agora está sendo castigado, castigará no próximo ano, a passividade de quem tem a obrigação de agir e fazer. E não faz.
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