Foto: Divulgação
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A formação de Vinicius Valentin Raduan Miguel,28,em Ciências Sociais lhe habilita a ser tratado como cientista político, sociólogo e antropólogo.
Entretanto, o jovem professor da Universidade Federal de Rondônia, que também é graduado em direito, quer ser reconhecido pela militância e o seu ativismo.
“Prefiro me intitular como um livre pensador porque os problemas sociais são muito mais complexos do que essa divisão acadêmica”, avalia.
Foi justamente essa decisão em transcender o muro da academia na busca de soluções para problemas da sociedade que rendeu ao estudioso o reconhecimento de quem conhece a sua causa.
No dia 25 de julho de 2014, ele foi empossado no Comitê Nacional de Prevenção e Combate a Tortura que é ligado à Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Previdência da República.
Com essa ascensão, o rapaz que também é presidente da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB – Rondônia e coordenador da Especialização em segurança pública e direitos humanos da Unir, entra para a história por três motivos.
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Ele é o mais jovem membro do colegiado, integra a primeira composição já que o mesmo é recém – criado, além de ser o primeiro rondoniense a ter assento num conselho de direito em Brasília.
O conselho dispõe de 23 vagas sendo doze da sociedade civil e as demais da esfera governamental. Entre suas funções, destacam – se: O acompanhamento de novas leis, a avaliação de programas e ações de combate a tortura e recomendação de estudos e pesquisas.
Vinicius foi indicado pela Associação Nacional do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente, organização de âmbito nacional que congrega várias ONGs. Seu nome foi aprovado pelo trabalho que desenvolve voluntariamente em defesa da infância e da juventude.
“Já atuei como palestrante em cursos de outros estados, numa ampla abordagem com foco nos direitos da criança e do adolescente”, lembra ele com autoridade de quem conhece o tema, pois, é o representante da Unir no Conselho Estadual de Defesa de Direitos Humanos.
Sua tese de mestrado, por exemplo, foi em direitos humanos, tendo como objeto de estudo a guerra em Gaza no Oriente Médio.
“É um conflito que infelizmente sempre está atual”, lamenta o jovem empreendedor que transformou seu conhecimento numa permanente arma em defesa dos menos favorecidos.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!