SAÚDE EM COLAPSO: Que espécie de políticos estamos elegendo para representar Rondônia

Fica até difícil acreditar nas obras federais destinadas a Rondônia que acabam sempre procrastinadas

Rondoniaovivo

05 de Dezembro de 2024 às 08:14

Atualizada em : 05 de Dezembro de 2024 às 16:56

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SAÚDE EM COLAPSO: Que espécie de políticos estamos elegendo para representar Rondônia

Foto: Divulgação

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Teletransporte e petróleo

Estudos feitos nas universidades de Rochester e Purdue (EUA) mostraram a possibilidade do teletransporte de matéria. No entanto, só em sonhos é possível embarcar em um local e aparecer inteiro no outro. O transporte à distância evitaria asfaltar estradas no meio de uma floresta, como se pretende para cerca de 400 quilômetros da BR-319 inviáveis após a ocorrência de chuvas. É prioridade do governo, mas tem muitos adversários.

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Talvez ainda com mais adversários, o governo também prioriza, contrariando cientistas e indígenas, a exploração petrolífera offshore de parte da chamada Margem Equatorial, área marítima com reservas potenciais para 10 bilhões de barris.

Se (ou quando) fosse possível teletransportar pessoas e objetos à distância, não haveria a necessidade de asfaltar estradas na floresta. Como também se diz que em breve a era do petróleo vai acabar, se essa perspectiva fosse mesmo imediata não faria nenhum sentido gastar rios de dinheiro para explorar o ouro negro com os prejuízos ambientais já sinalizados pelos especialistas.

A julgar por estudos em andamento, será ainda difícil com as tecnologias atuais chegar ao teletransporte de pessoas como a ficção desenhou, baseada em Albert Einstein, mas parece muito mais fácil aposentar logo o petróleo, substituindo-o por opções ambientalmente mais sensatas. Pelo jeito, porém, enquanto o poluente petróleo der dinheiro será explorado até a última gota.

Todo cuidado

O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) se instalou na edificação da nova rodoviária e como uma galinha choca protegendo sob suas asas seus pintainhos, permanece por lá, na esperança de ser campeão de popularidade, com a inauguração do novo terminal rodoviário previsto para 20 de dezembro. Hildão é péssimo em previsões de inaugurações. Da nova rodoviária já teve adiamentos umas três vezes. Na restauração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré umas quatro. Se errar a nova previsão vai acabar para Leo Moraes a honraria. Que pelo menos Leo lembre da paternidade da obra.

Alguns desgastes

Mesmo com grandes obras no seu currículo o atual prefeito deixa alguns desgastes em obras de grande vulto, como a restauração da Estrada de Ferro Madeira Mamoré e do novo terminal rodoviário. Ocorre que estas obras foram entregues para a exploração do capitalismo selvagem e o aluguel de simples box na EFMM passa dos R$ 5 mil. Para o novo terminal rodoviário os pequenos comerciantes são obrigados a desembolsar R$ 30 mil de luvas mais aluguel a preços de shopping. O resultado é uma baita chiadeira e taca-lhe o pau no alcaide.

Fica difícil

Fica difícil para o presidente Lula recuperar sua popularidade para uma eventual disputa presidencial em Rondônia, onde predomina o conservadorismo. A economia tem apresentado bons resultados, mas a saúde e segurança pública não resultam em melhorias. As restrições de financiamentos aos mutuários da Caixa Econômica Federal tem sido mais um pesadelo para quem sonha com a casa própria ainda mais com as taxas de juros subindo. A inflação assombra, os preços nos supermercados espantam e por aí vai. Vejamos se nos próximos dois anos as coisas mudam de figura, senão o PT e seus puxadinhos vão levar mais uma peia nas urnas.

Maior produtor!

Maior produtor de lideranças políticas inúteis na Amazônia, Rondônia está perdendo a guerra com as empresas aéreas por tarifas mais justas e a brutal redução de voos para outros estados. As obras federais e estaduais constantemente são adiadas e sabe-se que pelo capachismo vigente, poucos parlamentares pelo menos estão lendo os projetos de leis que aprovam. Não bastasse a Aneel reduziu os preços de energia para o vizinho Acre. Como é que fica a situação em Rondônia, onde se produz energia, com as usinas de Santo Antônio e Jirau, para atender os caras-pálidas de outros estados? É coisa de louco!

Próprio bolso

Eu fico me perguntando que espécie de políticos estamos elegendo nas prefeituras, nas câmaras de vereadores, na Assembleia Legislativa, na Câmara dos Deputados e Senado? A saúde no estado está em colapso, a segurança pública um caos generalizado mesmo com a economia crescendo na pós- pandemia. Selecionar melhor vereadores, deputados estaduais, federais e senadores é preciso, porque fica até difícil acreditar nas obras federais destinadas a Rondônia. Acabam sempre procrastinadas, como foi o caso da ponte binacional em Guajará Mirim. Não se sabe quando começa e quando termina.

Centro histórico

O centro histórico de Porto Velho, seja na Av. 7 de Setembro ou nas suas ruas adjacentes vivencia seu pior momento. Inúmeras lojas fechadas, outras paralisando suas atividades e até agora sem uma solução cabível. Não bastasse os lojistas padecem com a falta de segurança. Alguns estabelecimentos comerciais já foram arrombados várias vezes somente neste ano. Os prejuízos estão se acumulando. Vamos ver como a futura administração de Porto Velho vai administrar esta situação. Acredito que apenas tirar o corredor de ônibus não vai resolver a necessária revitalização deste centro comercial.

Via Direta

***O ex-vereador, ex-deputado federal e ex-prefeito de Porto Velho José Guedes tem convites de partidos para disputar cargos eletivos nas eleições de 2026. Por enquanto não se pronuncia a respeito *** Outra liderança equidistante das disputas é o ex-governador Oswaldo Piana Filho, o governador do linhão. Atualmente reside no Rio de Janeiro *** Piana também foi presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia *** No interior do estado, o ex-senador Ernandes Amorim mira uma peleja a Câmara dos Deputados pelo Vale do Jamari. Ele aposta na sua ressurreição na política regional *** Amorim já foi um combativo deputado estadual, prefeito, vereador e senador por Ariquemes.

Direito ao esquecimento

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