Foto: Divulgação
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Ressurreição
O ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Valter Araújo, que apresentou-se à justiça na última quinta-feira, após quase dois anos foragido, anda otimista em relação a seu futuro e acredita, de fato, que pode reverter sua situação, e talvez até, voltar ao cargo antes do fim do mandato, que em tese, encerraria em 2014. Só que Valter terá uma longa estrada até conseguir essa proeza, se conseguir.
Explico
Contra o ex-parlamentar estavam em aberto 19 mandados de prisão. Quando ele fugiu eram apenas 2. Sabe-se lá aconselhado por quem, ele resolveu que ficar na condição de foragido da justiça era uma opção melhor que enfrentar e resolver as acusações que pesavam contra ele. Sem defesa, os processos correm à revelia e tramitam muito mais rápido.
Valter Araújo
Está dividindo a mesma cela que Alberto Siqueira e Fernando Serrão.
Cenário
Em conversa com especialistas, as previsões sobre o futuro político de Valter não são nada otimistas. A maioria acredita que ele não consegue deixar o presídio antes do natal. Recuperar o mandato é praticamente impossível e como ele foi cassado, está inelegível por oito anos, a contar de janeiro de 2014. Se ele não tiver nenhuma condenação, estará apto a disputar eleições em 2022, mas essa possibilidade é bastante remota.
Podcast
Ouça a coluna:
Logística
“Isso não é porto nem aqui, nem em lugar algum do mundo”. A frase é do jornalista da Rede Globo Marcos Losekan, que está em Rondônia produzindo reportagem sobre a precária falta de estrutura e investimentos nos portos que compõe a hidrovia do Madeira. O material, que não alivia em nada o “governo da cooperação”, apresenta um raio-X do setor, que capenga por essas bandas há anos. No governo Cassol o porto era um cabide de emprego e na gestão Confúcio não mudou muita coisa. Por lá ficam aqueles que querem sair do foco. Dessa vez, não deu certo. Os holofotes do País vão iluminar os galpões enferrujados e precários.
Pressão
O empresário Mário Português vem conquistando espaço dentro do PMDB e já ameaça o cansado Confúcio Moura. Por mais que o governador venha se esforçando, ele agora está até inaugurando metro de asfalto, a coisa não está surtindo efeito e seu nome continua despencando nas pesquisas de opinião. A ala ligado ao senador Valdir Raupp é a que mais torce pela ascensão de Português. Também, pudera. Raupp trabalha com pesquisas rotineiras e elas apontam que a rejeição do empresário lusitano é praticamente zero, em relação a Confúcio.
Evidente
Que Confúcio está no jogo, afinal, é governador e tem a máquina na mão. Português já mandou recado e disse que não aceita ser vice em uma chapa puro-sangue, “e nem em chapa nenhuma”. Com perfil de liderança fica de fato complicado não ter o comando. Em 2010 Confúcio também não era o candidato do PMDB, que preferia Sueli Aragão. Em uma convenção tensa em Ji-Paraná Confúcio conseguiu ser o candidato. Resta saber se o PMDB vai rachado, o que é mais provável, ou o DNA fisiologista vai falar mais alto, o que também não pode ser descartado.
Enquanto isso
Confúcio mantém a velha mania de exonerar seu pessoal na surdina. Trocou o secretário de Administração Rui Vieira pela atual adjunta, Carla Mitsue Ito. Também trocou a procuradora Maria Rejane por Jane Maynhone. Isabel Luz, que esperneou mas não se manteve foi trocada por Emerson Castro, que deixou a SEDES no comando de Evandro César Padovani.
Complicado a bessa
Perdoem o trocadilho, mas a situação do secretário de Defesa Marcelo Bessa, cujo status há dias atrás era classificado de “firme como uma rocha”, passou a ser de “firme como uma estaca fincada na areia”.
Explico
Em conversa com interlocutores pŕoximos, Confúcio se diz incomodado com os resultados, nada satisfatórios da famigerada Operação Apocalipse. Reputações foram destruídas em condições nada convincentes e a lama respingou diretamente no governo, talvez por erro de cálculos ou por falta de conhecimento prévio sobre quem era quem naquele tabuleiro. Algumas figuras foram expostas desnecessariamente e outras que nunca tinham aparecido, vieram à tona. Um dos casos mais graves foi a prisão de Lânia Silva, então lotada na Casa Civil e trabalhava diretamente para Mangabeira Unger, pessoa a qual Confúcio tem grande admiração e respeito. O ex-ministro está incomodado com a situação e andou cobrando providências.
Outra
Confúcio se viu em uma sinuca de bico com Bessa. Não tem como exonerá-lo para que não pareça que cedeu aos deputados. E pior, se fizer isso, admite publicamente que a operação teve erros graves. Também está com dificuldades em mantê-lo em função da insatisfação de parte da polícia com o atual ocupante da pasta. Aborrecido, o governador tem evitado falar sobre o assunto em público e faz o jogo que sempre fez, cara de desentendido. Vamos ver como ele sai dessa situação.
Exemplo
Um juiz de Rio Branco devolveu ao Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) R$ 1.488,32 que foram “equivocadamente creditados” na conta dele, em setembro, a título de auxílio-alimentação. Em agosto, o TJ instituiu o auxílio-alimentação para juízes e desembargadores, como verba de natureza indenizatória, e não remuneratória. O valor corresponde a 3% do subsídio dos magistrados até 31 de maio de 2014 e de 5% do partir de 1º de junho de 2014. O salário dos desembargadores é de R$ 25, 3 mil e o dos juízes de direito de entrância final de R$ 24 mil. Em ofício enviado nesta terça-feira (1) ao presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Roberto Barros, o juiz Ednaldo Muniz, do 2º Juizado Especial Criminal da Comarca de Rio Branco, argumenta que, diferentemente do verificado no âmbito dos outros Estados da Federação e da União Federal em relação ao auxílio alimentação, não existe, no Estado do Acre, lei estadual assegurando o recebimento do benefício por magistrados, membros do Ministério Público e funcionários. O juiz ressalta que as outras parcelas já creditadas (ou que eventualmente ainda vierem a ser creditadas) serão oportunamente devolvidas e informadas, depois de disponibilizados os contracheques respectivos no “Portal dos Magistrados”. Ele pediu que a verba não seja mais creditada em seu favor.
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Estresse aumenta risco de demência em mulheres de meia idade
O estresse aumenta o risco de demência, pelo menos em mulheres de meia idade, segundo pesquisadores suecos. Durante 37 anos, eles acompanharam 800 mulheres que tiveram que lidar com situações como divórcio, luto, problemas no trabalho ou doença. Publicado na revista “BMJ Open”, o estudo aponta que quanto mais situações estressantes, maior o risco de desenvolver doenças, como o mal de Alzheimer. Segundo os pesquisadores, os culpados deste resultado podem ser os hormônios do estresse, a adrenalina e o cortisol, que provocariam alterações prejudiciais no cérebro. Estes hormônios podem causar uma série de mudanças no corpo, como afetar a pressão sanguínea e o nível de açúcar no sangue. O estudo começou em 1968, com mulheres entre 38 e 54 anos. Elas foram reexaminadas nos anos subsequentes, até 2005. No início da pesquisa, uma em cada quatro mulheres disse ter passado por pelo menos um evento estressante. Uma em cada cinco tinha pelo menos três eventos de estresse. As demais tinham experimentado mais do que isso ou nenhum. Destas, 425 mulheres morreram e 153 desenvolveram demência, sendo 104, o mal de Alzheimer.
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