Foto: Divulgação
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Caso Naiara
No dia 24 de janeiro deste ano a jovem Naiara Karine foi morta com aproximadamente 20 perfurações de faca e seu corpo foi deixado nas imediações do presídio Urso Branco, no ramal 15 de Novembro, em Porto Velho. No dia 16 de julho a Polícia Civil prendeu Marco Antônio Chaves da Silva, 40 anos, após confirmar que o mesmo havia participado do crime. A jovem Naiara havia sido violentada antes de ser morta e Marco Antônio teria sido um dos estupradores.
No mesmo dia
Ele prestou depoimento na Delegacia Especializada em Repressão de Furtos, Roubos, Extorsões, Sequestros, Estelionatos e Outras Fraudes. Na ocasião, ele apontou outros quatro supostos participantes do crime. Ele fez revelando nomes e fazendo reconhecimento fotográfico. No dia 23 de julho, em novo depoimento, Marco Antônio confirmou a participação dos demais envolvidos e deu detalhes do crime, informando, por exemplo, que a vítima foi estrangulada e possivelmente esfaqueada quando já estava desacordada.
Porém
No seu depoimento, Marco Antônio, segundo a polícia, caiu em contradição. O delegado Nestor Romazini descreveu dessa forma o acusado, “Marcos é uma pessoa muito fria, detalhista e de mente confusa, em depoimento ele (Marcos) contou tudo que foi feito com a vítima inclusive com detalhes, porém com várias versões e contradições”.
E Jaqueline Cassol?
O nome da empresária, que é irmã do senador Ivo Cassol surgiu devido a um detalhe, Naiara trabalhava na loja de Jaqueline e por isso a empresária esteve na delegacia, na condição de testemunha, para falar se houve alguma alteração no comportamento de Naiara, se ela recebia visitas de estranhos em seu local de trabalho ou se havia alguma coisa diferente com a vítima. Outros dois funcionários de Jaqueline foram ouvidos também para falar sobre os mesmos assuntos.
Acusados
Segundo o delegado, servidores públicos foram acusados de participar do crime, entre eles um policial militar e agentes penitenciários. Os nomes, obviamente, não podem ser revelados para não atrapalhar as investigações. A polícia, de fato, está investigando com muita cautela esse crime, que comoveu a opinião pública e para prender alguém, é preciso ter materialidade, ou seja, provas irrefutáveis. Não basta o depoimento de um preso, é preciso provar que os demais acusados estavam no local, naquele dia.
A polícia
Foi acusada pelo Ministério Público de ter sido “apressada” na Operação Apocalipse, e isso, segundo o promotor Tiago Cadori, prejudicou as investigações, já que muitos crimes apontados não podem ser provados exatamente pela falta de materialidade. No caso de Naiara é bom mesmo ter cautela. Melhor que demore, mas que faça um trabalho bem feito, do que ter pressa e dali a algum tempo descobrir que a história não era bem aquela.
A opinião pública
De uma forma geral que resultados imediatos, principalmente no que diz respeito a questões dessa natureza. É bom lembrar que por várias vezes em que houve precipitação ou julgamentos antecipados, os acusados foram publicamente linchados e depois constataram-se falhas. Vamos aguardar o desfecho desse caso. Vai ser surpreendente.
Podcast
Ouça a coluna:
A coisa tá feia
Alunos do Ensino à Distância do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) reclamam que o material didático fornecido para diversos cursos, como técnico em meio ambiente, é totalmente direcionado para a realidade do Paraná, estado onde as aulas são desenvolvidas. Eles alegam, por exemplo, que desde o ano passado não são feitas as pesquisas de campo e as apostilas abordam apenas estudos sobre a vegetação do Paraná.
Parados
Os cursos de técnico em segurança do trabalho, logística, eventos e recuperação de dependentes químicos, estão parados. E para completar a situação, o reitor do Instituto Federal do Paraná, de onde os cursos são ministrados, foi afastado por determinação da justiça. Irineu Colombo está sendo investigado pela Polícia Federal, junto com outras OSCIPS de uma série de irregularidades e isso alterou o calendário acadêmico. Alguns cursos sõ serão retomados em outubro.
Mais uma
Preso por formação de quadrilha e desvio de dinheiro público, o deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO) é alvo de uma nova denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel denunciou Donadon por fraude no final de julho, quando o parlamentar já estava recolhido havia um mês na Penitenciária da Papuda, em Brasília. Na denúncia Gurgel acusa o deputado de ter simulado, no ano passado, a doação de um lote dele para a prefeitura de Colorado do Oeste. Contudo, segundo a procuradoria, o terreno urbano de 503 metros quadrados estava indisponível para transferência desde 1999 por força de uma decisão judicial. O desfalque do grupo, em valores atualizados pelo Ministério Público, foi de R$ 2,5 milhões. Na época, segundo o Cartório de Registro de Imóveis da cidade, valia R$ R$ 897 mil. Donadon comprara o terreno da prefeitura em outubro de 1997 por apenas R$ 38,78. Em julho do ano passado, a prefeitura pediu à Justiça que suspendesse a indisponibilidade do terreno porque estava construindo uma rodoviária para o município e necessitava do lote de Donadon a fim de construir uma via de acesso para a nova instalação. Queria desapropriar o imóvel e fazer o ressarcimento em juízo.
Porém
O Ministério Público estadual realizou diligências e constatou que a “via de acesso à rodoviária já foi construída no terreno e encontra-se finalizada” porque Donadon doou o terreno ao município. O MP disse que, antes mesmo do início da obra, o deputado havia dito à imprensa que repassaria o lote para a prefeitura. A um site local, Donadon confirmou que iria transferir o lote e ainda elogiou a obra. “Será um dos mais modernos terminais rodoviários de Rondônia”, disse o deputado. Para Gurgel, ao agir de forma “livre” e “consciente” e “com pleno conhecimento da ilicitude de seus atos”, o deputado cometeu o crime de fraude à execução.
Novela do mensalão
Com placar de 4×2, o STF (Supremo Tribunal Federal) adiou para esta quinta-feira a decisão sobre a admissibilidade dos chamados embargos infringentes, que podem beneficiar 12 condenados no julgamento do mensalão. Esse instrumento jurídico, se aceito, garante novo julgamento aos réus que obtiveram quatro votos a favor de sua inocência durante a análise de alguns crimes na Corte. São eles: João Paulo Cunha, João Cláudio Genu, Breno Fischberg e Simone Vasconcelos (no crime de lavagem de dinheiro); José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério, Kátia Rabello, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz e José Salgado (no de formação de quadrilha). Seis ministros já votaram sobre os embargos infringentes. Foram contrários o presidente do STF, Joaquim Barbosa, e Luiz Fux. Foram favoráveis os ministros Luís Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber e Dias Toffoli. O voto de Rosa, que era uma das incógnitas do Supremo, aumentou as expectativas dos advogados de que haverá novo julgamento do mensalão para 12 réus.
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Nova técnica durante infarto promete salvar mais vidas
Uma nova e relativamente simples maneira de tratar ataques do coração poderia salvar centenas de vidas, de acordo estudo divulgado pela BBC. Trata-se de limpar todas as artérias obstruídas quando o paciente está tendo um ataque cardíaco, em vez de apenas aquelas que estão totalmente bloqueadas. O teste, com a parceria de cinco hospitais ingleses, foi bem sucedido. O especialista em coração do hospital Golden Jubilee, professor Colin Berry, disse que os resultados foram “impressionantes”. Outro cardiologista, Keith Oldroyd, explica que no momento em que pacientes iniciam um ataque cardíaco eles têm um angiograma de emergência e geralmente só se trata a artéria que causou o problema. As artérias ficam obstruídas pelo depósito de gordura e, por isso, embora um coágulo de sangue possa ter apenas uma artéria bloqueada, é comum que outras artérias estejam estreitadas. O teste envolveu 465 pacientes em centros especializados do coração no Reino Unido. Metade teve as artérias todas limpas, enquanto que a outra metade foi tratada no modo convencional. Os pesquisadores notaram que a nova técnica reduziu o risco de morte, de ter infarto e de angina (dor no peito). Os resultados foram publicados na “New England Journal of Medicine” e apresentados na conferência de Amsterdam no início do mês.
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