Léo Moraes é autor de audiência pública que debaterá a 'pílula do câncer'
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
O deputado Léo Moraes (PTB) é autor do requerimento à Mesa Diretora que solicita a realização de audiência pública a ser realizada no dia 07de abril, às 15h, no Plenário da Assembleia Legislativa.
O objetivo, segundo o parlamentar, é ouvir e debater as demandas dos movimentos e associações que visem o combate ao câncer no Estado. As providências adotadas pelo governo Federal sobre o medicamento fosfoetanolamina, também será um dos pontos altos a serem discutidos durante o ato.
Léo Moraes destacou que a substância, na visão dos defensores, é uma forte arma contra a doença, atualmente chamada de “pílula do câncer”. A pílula foi desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP).
O medicamento ganhou holofotes depois que vídeos foram viralizados nas redes sociais, onde se atribuía a cura do câncer ao remédio, mas que o mesmo estava proibido de ter sua distribuição gratuita efetivada pela Justiça brasileira.
“A saúde é um direito fundamental do der humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício”, declarou Léo Moraes.
O parlamentar ressaltou que a Constituição Federal garante o acesso universal e igualitário,às ações e serviços para a promoção e recuperação da saúde, assegurando portanto, a sua proteção nas órbitas genérica e individual.
“O simples fato de um medicamento ou tratamento ser caro, ou não estar incluído no protocolo do SUS, não é justificativa para a sua não concessão”, frisou o deputado.
Para Léo, diante de sua função fiscalizadora, o Poder Legislativo não pode se furtar de inquirir às autoridades publicas sobre questões que refletem diretamente sobre a realidade cotidiana da população de Rondônia.
Porém, o deputado disse ser razoável o estabelecimento de critérios e parâmetros, haja vista que todo o sistema do SUS e a saúde da população, não podem ser colocados em risco em razão de medicamentos experimentais ou mesmo não autorizados pela Anvisa.
Desta forma, considerando o assunto controverso e polêmico entre os vários setores da gestão pública do país, o parlamentar solicitou a realização da audiência pública para que todos possam ser esclarecidos sobre os fatos.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!