O delegado regional Fábio Campos deve concluir os procedimentos nos próximos dias. O crime aconteceu há um mês. A investigação ainda corre em total sigilo, mas o delegado adiantou que o trabalho está em fase bem adiantada, faltando apenas ouvir depoimentos na capital e aguardar o encerramento de um relatório da investigação.
"Trata-se de um caso complexo, pois a cena do crime foi desfeita e depois forjada para que induzisse a se acreditar em suicídio. Deu muito trabalho para a perícia recompor o quebra-cabeças", declarou.
Fábio Campos disse que o caso está bem encaminhado para que o inquérito seja conclusivo de forma clara, a fim de embasar de forma consistente eventual processo que venha a ser instaurado. "Esta parte é com o Ministério Público e Poder Judiciário, portanto não me cabe opinar. O que cabe a Polícia Civil está sendo feito com o cuidado e esmero habituais. Da nossa parte, posso garantir à família da vítima e à sociedade que o caso não ficará sem solução", assegurou o delegado.
De acordo com o prognóstico de Campos, o trabalho deve estar concluído na próxima semana.
O CASO
Abla Ghassan Rahhal da Cunha (FOTO), foi encontrada morta por enforcamento na manhã do sábado, 27 de abril na residência em que vivia em Vilhena, na Rua V-06. Segundo as primeiras informações, Abla havia discutido com o marido, Fabiano Cesar Vergutz, que é caminhoneiro, na noite de sexta-feira. A primeira versão foi que ela havia cometido suicídio, mas os laudos da perícia criminal comprovaram dias depois que na verdade houve um homicídio.
Abla Rahhal era web designer, tinha 33 anos e morava em há cerca de 3 meses antes do crime. Ela pertencia a família tradicional da capital, onde o corpo foi sepultado.