OCTANAGEM – Polícia apreendeu 2500 litros de combustível e armas de fogo
Foto: Divulgação
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Nesta quinta-feira, 04.08, a Polícia Civil deflagrou a fase ostensiva da Operação Octanagem, tendo como objetivo precípuo a apuração de uma suposta organização criminosa dirigida para a subtração e comercialização de combustíveis fora dos padrões técnicos.
A investigação se iniciou com denúncia anônima por meio do telefone Disque Denúncia “197” dando conta que caminhões-tanque, após saírem carregados da base de distribuição, se deslocavam até uma chácara onde parte do combustível transportado era descarregado (subtraído), para posteriormente ser comercializado ilegalmente.
Diligências preliminares foram realizadas com o fim de verificar a procedência das informações, delineando envolvimentos e modus operandi.
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Apurou-se que a ação contaria com a participação direta dos motoristas, os quais deveriam seguir, em tese, diretamente da base de distribuição para os postos de combustíveis.
Depois da subtração do combustível, os indícios são de que o mesmo volume era substituído por outro líquido, para a retirada não seja percebida.
Nesta etapa as diligências foram executadas com intuito de flagrar o esquema em funcionamento, angariar elementos de informação e ainda apreender documentos, instrumentos e arrecadar demais objetos que sirvam de prova à investigação, individualizando as práticas criminosas e autorias delitivas.
Os supostos crimes praticados são furto qualificado (art. 155, §4º, II e IV do CP), receptação (art. 180 do CP), crime contra a ordem econômica (art. 1º, I Lei 8.176/91), crime ambiental (art. 56 da Lei 9.605/98) e associação criminosa (art. 288 do CP).
Nesta fase da operação foram executados 7 mandados de prisão temporária, 8 mandados de busca e apreensão em residências, 5 mandados de busca e apreensão de veículos, sendo apreendidas 8 armas de fogo (5 espingardas e 3 revólveres), R$ 4.131,00 reais e aproximadamente 2500 lt de combustível e lavrados três autos de prisão em flagrante.
Para esta fase da operação a Polícia Civil contou com o apoio da ANP (Agência Nacional de Petróleo).
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