Os pais das crianças são dependes químicos e que quando ela chegou ao local da denúncia, confirmou que se tratava de um ambiente insalubre sem nenhuma condição de subsistência para os menores.
Foto: Divulgação
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No final da tarde de quinta-feira (16) a Conselheira Tutelar Angela Fortes em atendimento a uma denúncia de maus tratos contra crianças contou com a ajuda de uma guarnição da Polícia Militar - enviada via Centro Integrado de Operações Policiais (CIOP) - para verificar a situação na Rua Nova Hamburgo, em bairro de Porto Velho não revelado no Boletim de Ocorrência nº 7907/2014.
De acordo com a polícia haviam suspeitas de que quatro crianças – três meninos, de um ano idade, outro de 3 anos e um outro de cinco anos, e uma menina de nove anos - eram vítimas de maus tratos e omissão por parte de seus pais, identificados como Maria A.G.M., de 34 anos, e José N.P.G., 38 anos.
Uma testemunha disse à Conselheira que os pais das crianças são dependes químicos e que quando ela chegou ao local da denúncia confirmou que se tratava de um ambiente insalubre sem nenhuma condição de subsistência para os menores. A testemunha, que é parente das crianças, já estava cansada de presenciar os pais das vítimas a fazerem consumo de drogas na presença delas e constantemente ser vítima de furto pelo casal e por isso resolveu denunciar.
Na denúncia ela esclareceu a conselheira que as crianças passam necessidades e que ela é obrigada a cuidar da alimentação delas.
Diante dos relatos da testemunha e da constatação da conselheira tutelar, foi dada voz de prisão aos pais, informados de seus direitos constitucionais e apresentados a autoridade policial para medidas cabíveis.
E observações do Boletim de Ocorrência, a testemunha disse ter interesse em lutar pela guarda das crianças, porém no momento ela não possui condições financeiras e nem psicológicas para arcar com os custos.
A mãe das crianças disse que encontra-se grávida, porém não soube informar de quantas semanas e contou a polícia que ela e o seu marido já foram determinados em juízo a realizarem tratamento contra dependência química, porém não seguiram a determinação e pagam o preço agora por isso.
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