O furto de quatro empresas nas dependências do Porto Velho Shopping nesta semana, quando um ladrão desceu do forro e saqueou lojas de grifes famosas, mostra uma ação incomum da marginalidade. O ladrão já está sendo chamado do “Homem Aranha” de Rondônia, por ter conseguido descer de locais altos e voltar novamente para o teto do templo do consumo.
Para piorar a vidas dos lojistas a Polícia Civil está em greve no estado e os procedimentos investigatórios devem demorar. A forma como o furto foi realizado demonstra situações estranhas e misteriosas e deixa claro que o “homem aranha” conhecia o local.
De acordo com informações apuradas com um lojista de um dos estabelecimentos roubados, o marginal entrou pelo forro do shopping durante a madrugada, desceram do teto nas lojas, retiraram as câmeras de segurança interna e levaram todo o dinheiro dentro dos caixas. Em uma das lojas inclusive tudo foi revirado, e segundo um funcionário os ladrões estavam atrás de um malote de dinheiro.
Apesar de o local possuir monitoramento de câmeras e seguranças uniformizados, o “Homem Aranha” mostrou a fragilidade do sistema de segurança do Porto Velho Shopping.
Sorrateiramente se esgueirou pelo teto, escorregou pelas vigas, subiu e desceu sem deixar marcas ( Veja fotos anexas). A direção do Shopping se negou a dar entrevista e enviou “três linhas” para a Imprensa, apenas confirmando o que todo mundo sabia, que realmente houve um roubo no ambiente.
O Rondoniaovivo recebeu diversas imagens do local do furto e publica com exclusividade. Um policial que teve acesso ao material disse que o ladrão deve ter usado uma corda ou rapel para descer. O oficial da lei não descarta que o “Homem Aranha” seja na verdade um ex-funcionário do grupo empresarial.
ALGO FÉTIDO NO AR
O prédio de construção recente também mostra outra fragilidade. A fossa de excrementos humanos exala forte odor fétido, prejudicando moradores do entorno que já solicitaram providencias ao Ministério Público de Rondônia. A direção do Grupo Ancar pediu um prazo para sanar o problema. O tempo solicitado já se esgotou e o cheiro de “cocô” continua entrando nas narinas da comunidade do entorno.