Dezoito dias após a violência promovida no Acampamento Flor do Amazonas, onde mais de 60 barracos foram queimados, até o momento não foram detidos os culpados. A polícia já tem os suspeitos, baseados nos depoimentos dos assentados que, no dia do ataque, reconheceram os rostos e as vozes deles.
Na ocasião as vítimas apontaram Raimundo Metralha e Geraldo, presidente de uma associação de produtores rurais da região, como sendo prováveis responsáveis pelo levante terrorista que ocorreu no acampamento.
Na madrugada de 29 de junho dois carros alugados, - uma Toyota Cinza, placa DPS -1127 e uma Fiat Strada, cor vinho, placa NBE – 4084 - foram utilizados na ação e depois abandonados pelos pistoleiros, que estavam fortemente armados. No último dia 04, as polícias Civil, Federal e Militar percorreram a área atacada por pistoleiros encapuzados, para ver a situação no local e colher depoimentos.
Os veículos foram alocados na Aguiar Veículos, em Porto Velho. A polícia conta com alguns nomes e a investigação já está bastante adiantada, disse à reportagem o delegado Everaldo Magalhães, responsável pelas investigações do ato criminoso ocorrido na fazenda Urupá. Magalhães não quis revelar detalhes para não atrapalhar os serviços da polícia, mas não negou a possibilidade de prisões preventivas em breve.
Audiência Pública
Na terça-feira (17), a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), por meio do Comitê Estadual de Gerenciamento de Conflitos Fundiários, participou da audiência pública ocorrida na fazenda Urupá, em Candeias do Jamari, quando representantes de diversos órgãos e membros do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) esclareceram sobre a questão jurídica que acarreta no conflito agrário existente, bem como, prestaram contas de como anda o inquérito policial.
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