*As prisões dos assessores da Assembléia Legislativa de Rondônia Moisés de Oliveira e de seu cunhado Marlon Sérgio Lustosa Jungles foram pedidos pelo Ministério Publico de Rondônia após a constatação, segundo o órgão, de desvio de cerca de R$ 3 milhões envolvendo o trio e a empresa Áudio System, do jornalista Alexandre Badra
*A prisão foi solicitada porque, segundo o MP, os investigados estavam ameaçando testemunhas e atrapalhando as investigações.
*Entre as pessoas que teriam sido ameaçadas está a diretora Financeira da Assembléia, Terezinha Mazzano.
*A firma prestou serviços de filmagens das sessões realizadas pela Assembléia.
*"Os dois proprietários da Áudio System relataram que, dos R$ 3 milhões que foram pagos pela Assembléia, R$ 2,3 milhões foram devolvidos aos próprios Moisés e Lustosa", disse o promotor Rudson Coutinho da Silva.
*Onze inquéritos civis públicos foram instaurados pelo Ministério Público de Rondônia para apurar a existência de um esquema de corrupção e apropriação de dinheiro público, por meio da organização criminosa supostamente comandada pelo trio e com o envolvimento de outros servidores da Assembléia.
*No pedido de afastamento de Carlão de Oliveira requerido pelo Ministério Público, o órgão aponta que "o presidente da Assembléia, mediante a mediação de seu irmão, ajusta com fornecedores uma majoração ilícita do valor da contratação a ser empreendida".
*Em outro trecho do documento, a promotoria afirma que "em outras vezes, os serviços contratados nem são prestados e ainda assim a Assembléia o paga, permitindo o desvio do referido valor".