AMAZONAS - Mães denunciam seqüestro de filhos
Foto: Divulgação
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*Até as 18h30 de ontem nenhuma das mães ou outros familiares dos adolescentes havia obtido qualquer informação sobre eles, apesar de já terem percorrido delegacias, hospitais e mesmo prontos-socorros de urgência e emergência. Os menores seqüestrados são Maxton Anjo da Silva, 11, Everi Souza dos Santos, 16, Natan Mineiro Araújo, 13, e Edilson Freitas Souza, 16, todos sem qualquer antecedente criminal segundo membros de suas famílias relataram à equipe de reportagem policial deste matutino. As mães que presenciaram os seqüestros de seus filhos de dentro de casa são Edinelza Mineira Araújo, 44, Regina Souza Cavalcante, 28, Maria Genivalda Lacerda de Araújo, 30, e Nilce Freitas de Souza, 42.
DENÚNCIA *As mães, aflitas, foram orientadas a procurar a Delegacia Especializada de Assistência e Proteção à Criança e ao Adolescente (Deapca), para fazer o registro do crime. Elas disseram inclusive que já haviam passado rapidamente pela referida delegacia fazendo procuração pelos seus filhos, mas lá os policiais de plantão garantiram que eles não se encontravam. ?Meu filho nunca fez nada apesar de sermos pobres e morarmos aqui nesta favela na cabeça da ponte de São Jorge?, disse a doméstica Maria Genivalda, mãe do menor Natan Mineiro, o segundo menor mais novo do grupo levado sob ação de violência pelos quatro homens e a mulher.
*Vizinhos das mães e dos quatro garotos levados pelo grupo desconhecido no Gol confirmaram o que suas mães disseram quando se referiram ao fato de nenhum deles ser considerado vândalo, membro de galera, viciado ou qualquer outro tipo de má conduta que justificasse o que aconteceu no começo da tarde de ontem. ?Quero meu menino de volta. Quem são esses homens e essa mulher que vieram buscá-los e mesmo que fossem policiais e meu filho tivesse feito alguma coisa, eles teriam que se identificar para nós e dizer para onde iriam levar os garotos?, disse a mãe de Edilson Freitas, a doméstica Nilce de Souza.
CACHOEIRA *O seqüestro dos quatro menores aconteceu a menos de 50 metros da entrada da rua mais famosa de Manaus, a rua da Cachoeira, conhecida pelas inúmeras bocas-de-fumo existentes naquele local. A própria polícia reconhece que a referida rua é um dos maiores pontos de venda de droga da cidade e que os traficantes da área usam menores, oriundos de famílias carentes, para servirem de ?aviões? na distribuição de maconha e cocaína. Apesar dessa realidade nenhum morador do início da ponte da avenida São Jorge ou mesmo familiares dos quatro garotos quis arriscar em levantar suspeitas de que o seqüestro foi obra de traficantes da área.
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