Começa júri de mais 3 acusados por 12 mortes em rebelião
Foto: Divulgação
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O juiz de Direito Ênio Salvador Vaz abriu a segunda sessão de julgamento dos acusados por 12 homicídios que ocorreram durante uma rebelião na Casa de Detenção José Mário Alves, o Urso Branco, entre os dias 18 a 21 de abril de 2004.
Desta vez vão à júri Paulo Ricardo Pereira, Jorge Quintino Barbosa e Rubson da Silva Furtado, que são acusados de participação em todas as mortes, tendo, inclusive, papel de liderança na ação, segundo denunciou o Ministério Público à 1ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho.
A sessão desta quarta-feira, 21, é a segunda da série de três que são realizadas para julgar os primeiros nove acusados do massacre. As imagens de corpos sendo perfurados e arremessados de 15 metros de altura, do topo das caixas d'água do presídio, repercutiram em todo o mundo.
Pronúncia
Na sentença de pronúncia, que é a decisão de levar os réus a júri popular, a Justiça determinou que seja apurada a responsabilidade pela participação deles nas 12 mortes. Contudo, além disso, Rubson, conhecido na cadeia como ¿Brilhoso¿ é acusado pela coautoria direta em quatro assassinatos.
Os promotores de Justiça Ademir José de Sá e Júlio César Tarrafa fazem a acusação (Ministério Público) e a defesa é por conta Defensoria Pública, representada por Dayan Albuquerque.
Jurados
Após a abertura da sessão e entrada do réu Jorge Quirino, foram sorteados os jurados. O Conselho de Sentença é composto 6 homens e 1 mulher. O réu Paulo Ricardo foi intimado, mas se evadiu e será julgado à revelia. Rubson Furtado responde ao processo em liberdade e também não está no plenário, por conta de ser deficiente físico e não poder ficar muito tempo na cadeira de rodas. Ele será trazido ao júri para o interrogatório. Jorge Quirino continua no Urso Branco por conta de outros crimes e está no banco dos réus.
Transparência
O público pode acompanhar a sessão ao vivo pela internet por meio de link na página do Tribunal de Justiça de Rondônia (www.tjro.jus.br). O TJRO foi o primeiro tribunal brasileiro a transmitir sessões de júri popular pela rede mundial de computadores com os Casos de Corumbiara (2000) e Urso Branco (2010).
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