“Quantas pessoas estão aqui e precisam trabalhar amanhã cedo?”, questionou uma das passageiras que estava no aeroporto desde as 9h
Foto: Divulgação
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Após um vôo da companhia aérea Azul com destino a Cuiabá ser cancelado na tarde desta segunda-feira (20) em Vilhena, passageiros da empresa entraram em contato com o Folha do Sul Online para relatar o caso, que gerou tumulto no Aeroporto Brigadeiro Camarão.
A aeronave chegou ao local por volta das 13h30min e tinha previsão de saída rumo da capital do Mato Grosso às 14h30min. Porém, os passageiros foram informados que o avião estava com problemas e, por isso, não iria decolar. A solução encontrada pela Azul foi enviar os clientes de ônibus até o destino. A viagem de avião, que seria de pouco mais de uma hora, passaria a durar nove pela estrada.
Cerca de 40 passageiros embarcaram no coletivo, enquanto outros ficaram em Vilhena. A previsão para o próximo vôo com espaço disponível era para sexta-feira, 24, mas, boa parte dos que estavam no local já tinham embarque marcado na madrugada da terça-feira, 21.
É o caso de uma empresária, que relatou ser a segunda vez que passa pela situação ao tentar embarcar em Vilhena. Porém, desta vez ela iria para São Paulo acompanhar a filha em uma cirurgia. Acompanhada de uma advogada, ela afirmou que moverá uma ação judicial contra a Azul.
Com passagem de Cuiabá para São Paulo marcada para as 2 horas da manhã, ela temia não dar tempo de chegar de ônibus para embarcar. “O que a Azul faz conosco em Vilhena é vergonhoso. Cacoal tem um baita de avião, e em Vilhena é um teco-teco, horrível, que dá problema direto. Esses dias tentamos subir três vezes, fomos até o final da pista, deu problema e mandaram para a manutenção”, disse.
Uma professora de 29 anos, acompanhada de dois filhos pequenos também estava entre os passageiros que têm conexão às 2h30min em Cuiabá e precisariam seguir em um ônibus, que deixou o aeroporto depois das 16h, até a capital do Estado vizinho.
Ela relatou que a resposta da Azul sobre o caso é que, se não chegassem a tempo, a empresa procuraria outro vôo para embarcá-los, mas precisa estar em São Paulo na terça-feira para assinar um contrato de emprego.
“Quantas pessoas estão aqui e precisam trabalhar amanhã cedo?”, questionou a educadora, que estava no aeroporto desde as 9 horas da manhã.
Os passageiros questionavam o fato de a Azul não enviar um avião reserva para buscá-los, ao invés de obrigá-los a fazer o trajeto a bordo de um ônibus. Já a empresa não quis comentar o caso e disse que apenas a assessoria de comunicação, em Campinas (SP), poderia falar sobre o ocorrido.
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